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Pesquisa analisa impactos do novo auxílio emergencial

auxílio emergencial
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A retomada do pagamento do auxílio emergencial proporcionou um ‘alívio’ para milhares de famílias brasileiras. No entanto, essa quantia, além de insuficiente, não atingiu toda a população necessitada. A partir de entrevistas e dados disponibilizados pelo Ministério da Cidadania, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) realizou uma análise sobre os impactos do novo auxilio emergencial.

No mês de abril, de acordo com o Ministério da Cidadania, 39,1 milhões de famílias foram beneficiadas com o retorno do auxílio em 2021. Ao todo, foram repassados R$ 8,9 bilhões neste período. Caso não haja acréscimo de beneficiários, a expectativa é que o mesmo montante seja destinado em maio.

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Apesar das cifras levantadas, o número de atendidos ainda está abaixo do previsto inicialmente pelo Governo federal (45,6 milhões de pessoas), assim como a quantia destinada às quatro parcelas previstas: R$ 35,6 bilhões ante os R$ 44 bilhões reservados. A avaliação unânime é que esses recursos necessitam ser tratados com caráter primordial para a recuperação social e econômica frente à pandemia de Covid-19.

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Atividade econômica

Segundo a pesquisa da Fecomércio MG, 92,1% dos entrevistados acreditam que o benefício foi importante para movimentar a economia em 2020, enquanto 86,4% dizem que essa medida contribuiu para as vendas do comércio. A análise também apontou que 82,6% dos empresários consideram que o fim do auxílio emergencial foi prejudicial à economia mineira.

Em relação a relevância do benefício, 86,4% defendem que o retorno dessa medida é importante para a retomada da atividade econômica. “O benefício, embora menor que o pago no início da pandemia, deve ajudar às famílias a quitarem dívidas e comprarem itens básicos de primeira necessidade”, avalia o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.

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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o novo auxílio emergencial terá um impacto oito vezes menor do que a primeira versão. Quando criado em abril de 2020, o auxílio foi pago a pessoas vulneráveis aos efeitos econômicos da pandemia, em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental.

Em seguida, o benefício foi estendido até o dia 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada, de acordo com o perfil da pessoa contemplada. Já em 2021, a nova rodada de pagamentos prevê quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil. As famílias, em geral, recebem R$ 250. Enquanto a família monoparental, chefiada por uma mulher, pode sacar R$ 375, e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

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