A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou, na última semana, os índices máximos a serem aplicados aos contratos de planos de saúde individuais celebrados antes de 1998. A medida vale para 334.812 beneficiários de planos de saúde antigos contratados junto às operadoras Amil, Bradesco Saúde, Sul America e Itaúseg Saúde, que assinaram o termos de compromisso sobre as cláusulas de reajuste. Com isso, a Amil está autorizada a aplicar o reajuste de 13,99%. Já as demais, por se tratarem de seguradoras, têm direito ao índice de 13,31%. O número de assistidos corresponde a 0,66% do total de beneficiários de planos de saúde no Brasil. Este acordo impediu que os consumidores fossem obrigados a arcar com aumentos que chegavam a 80% em 2004. Conforme a ANS, é permitida a cobrança retroativa de até três meses, no caso de haver defasagem entre a aplicação do reajuste e o mês de aniversário do contrato.