A partir do dia 1º de janeiro de 2019, estarão proibidas no país a fabricação, importação e comercialização de termômetros clínicos de vidro e medidores de pressão arterial (esfigmomanômetros) que utilizem mercúrio em sua composição. A determinação consta na resolução de número 145 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vai ao encontro da ratificação feita pelo país junto à Organização das Nações Unidas (ONU), reforçando o compromisso com a Convenção de Minamata, tratado assinado em 2013 por mais de 140 países, para redução do uso e de emissões de mercúrio, metal pesado prejudicial à saúde e ao meio ambiente, em diferentes atividades, desde a aplicação em termômetros e lâmpadas até os setores de mineração, cimento e energia térmica.
Já tem algum tempo que os termômetros digitais vêm substituindo os termômetros com mercúrio. Hoje, dos 108 modelos de termômetros clínicos aprovados pelo Inmetro para comercialização no país, somente 34 usam mercúrio como líquido termométrico. Os demais utilizam outros líquidos ou são modelos digitais.
O Inmetro alerta que consumidores que ainda possuem termômetros de mercúrio em casa não precisam descartá-lo de forma imediata. Entretanto, devem ter alguns cuidados caso o instrumento venha a se quebrar.