Após intervenção artística no muro da linha férrea de Juiz de Fora, o Programa Educativo Iphan+80 passa para a fase de oficinas, com o intuito de formar professores e agentes culturais para atuarem como multiplicadores. As inscrições já podem ser feitas por meio do site. Na cidade, as atividades, que são gratuitas, vão acontecer na quarta (14) e quinta-feira (15), na próxima semana, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), das 18h às 21h30.
Durante os dias de formação, os participantes terão a oportunidade de participar de uma vivência dinâmica, redescobrindo o patrimônio cultural de Juiz de Fora. Além disso, vão ter acesso aos conceitos e as teorias que fazem parte da área. O principal objetivo é ainda que os encontros sejam um ensejo para a transformação real da relação da cidade com seus bens culturais.
Após a participação na oficina do Programa Educativo Iphan+80, professores e agentes culturais vão receber um certificado de multiplicadores e um material didático-pedagógico, chamado de “Caderno do professor”, que foi desenvolvido a partir dos conceitos e das sugestões de atividades de educação patrimonial que podem ser aplicados em diferentes faixas etárias e níveis de ensino, seja em escolas, centros culturais ou museus.
Dia Nacional do Patrimônio Histórico
A data que essa etapa do projeto chega à Juiz de Fora coincide, inclusive, com a semana em que é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, quinta-feira (17). A data foi criada em 1998, como forma de homenagear Rodrigo Melo Franco de Andrade, advogado, jornalista e escritor mineiro, defensor do patrimônio cultural brasileiro.
Sobre o Iphan+80
Além de Juiz de Fora, o Programa Educativo Iphan+80 já passou por Belo Vale, Congonhas, Ouro Branco, Miguel Burnier, Mariana e Cataguases, também realizando a intervenção artística, com destaque para os patrimônios e costumes de cada lugar, e, posteriormente, oferecendo a oficina. O intuito é integrar arte, educação e comunidade.