Na tarde desta quarta-feira (29), quando professores estaduais paralisaram as atividades pela quinta vez no ano, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou uma assembleia, em Belo Horizonte.
A reunião, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi convocada com o objetivo de debater as próximas ações da categoria que protesta contra o reajuste salarial de 3,62% para o funcionalismo público e contra as novas regras de contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), ambos propostos pelo governador Romeu Zema (Novo).
A decisão foi por duas novas paralisações, que vão durar, no total, seis dias. A primeira começa na próxima terça-feira (4) e vai até a quinta-feira (6). A segunda paralisação acontecerá também nos mesmos dias da semana seguinte, em 11, 12 e 13 de junho. Estas serão as maiores paralisações do ano, já que, das cinco realizadas até o momento, apenas a segunda chegou a durar dois dias.
De acordo com o Sind-UTE/JF, “uma grande parcela da categoria votou pela greve por tempo indeterminado”. O sindicato, no entanto, não informou os números da votação, da qual participaram centenas de pessoas.