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Estado amplia vacinação contra gripe para população acima de seis meses

Vacinação contra a gripe
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A campanha de vacinação contra a Influenza foi ampliada em Minas Gerais para toda a população com idade acima de 6 meses. A medida da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) foi oficializada no último sábado (26), com a publicação da Deliberação CIB-SUS/MG 5.185/2025 no Jornal Minas Gerais, e já está em vigor em todo o estado, inclusive em Juiz de Fora.

O objetivo da iniciativa, segundo o Governo, é fortalecer a estratégia de prevenção à influenza em um período de maior circulação de vírus respiratórios, como destaca o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.

“Estamos no outono, época do ano em que há aumento na transmissão de vírus respiratórios. Como a vacinação é a melhor forma de evitar casos de influenza, decidimos ampliar o público-alvo para proteger ainda mais a população”, afirma Eduardo Prosdocimi”.

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O subsecretário reforça o chamado para que os mineiros se imunizem. “Procurem a unidade básica de saúde ou os vacimóveis mais próximos e atualizem a caderneta vacinal”, convoca. Em Juiz de Fora, as doses estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de saúde (UBSs).

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora, informou que já foram distribuídas um total de 113.180 doses, que corresponde a 41,60% das doses para a cidade. A previsão da 4ª remessa de distribuição é para a próxima semana, e será de 49.241 doses (18,10%).

A reportagem também demandou a Prefeitura de Juiz de Fora para mais informações sobre a medida, e aguarda o retorno.

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Diretrizes para a estratégia

A Deliberação CIB-SUS/MG 5.185/2025 e a Resolução SES/MG 10.094/2025 estabelecem diretrizes para que os municípios organizem a estratégia de vacinação, incluindo ampliação do horário de funcionamento das salas de vacinação, inclusive durante finais de semana e horário de almoço; criação de postos volantes em locais estratégicos; garantia de insumos e profissionais qualificados para a aplicação das doses; e registro mais rápido possível das doses aplicadas para evitar falta de atendimento à população.

De acordo com Eduardo Prosdocimi, foram aprovadas também recomendações para que os municípios adotem ações direcionadas a populações vulneráveis.

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“Nesse sentido, medidas específicas voltadas a comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua e privadas de liberdade se revelam como ações muito importantes para a prevenção. Recomendamos também, de forma geral, que sejam aproveitadas oportunidades como as consultas ou outros atendimentos na unidade de saúde para verificar a situação vacinal da população”, aponta.

O ato normativo ressalta que a disponibilidade de doses está condicionada ao repasse do Ministério da Saúde.

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