Trinta e seis investigados, presos durante a Operação Sepulcro Caiado, tiveram prisões preventivas decretadas pelo Judiciário nesta semana. A megaoperação foi desencadeada em agosto deste ano pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e apontou 48 suspeitos de atuar no tráfico de drogas, receptação de veículos furtados/roubados e lavagem de dinheiro em Juiz de Fora e outros municípios.
Segundo a PCMG, 12 pessoas, que ainda estão foragidas, também tiveram suas prisões preventivas decretadas. Um empresário de uma rede de pizzarias da cidade está entre eles.
De acordo com a Polícia Civil, os presos tiveram a prisão temporária de 30 dias prorrogada por mais 30, e agora passam a cumprir a prisão preventiva.
LEIA MAIS: Suspeito de assediar escrivã Rafaela Drumond é isentado em conclusão de inquérito
Megaoperação Sepulcro Caiado
As investigações da polícia, que resultaram na operação realizada em agosto, apontaram que o grupo tinha base nos bairros Vila Ideal e Olavo Costa, na Zona Sudeste de Juiz de Fora, e braços na capital do Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em São Paulo. Na ocasião, as operações policiais foram realizadas de maneira simultânea nas cidades de Juiz de Fora, Lima Duarte, Divinópolis, Cariacica (ES), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
A operação, que é realizada pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora, já resultou na prisão de 36 pessoas, além do sequestro judicial de 49 veículos, 14 imóveis, 30 cavalos de raça e bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 3,5 bilhões. Cerca de 500 policiais civis, militares e penais participaram da ação. Outras prisões aconteceram nos últimos 60 dias em ações policiais integradas.
*Bruna Furtado, estagiária sob supervisão da editora Rafaela Carvalho