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Policiais de SP presos disseram que receberiam R$ 1.500 por escolta vip

Tiroteio-Monte-Sinai

Crime ocorreu na última sexta-feira, quando policiais de São Paulo foram presos após a morte de agente da Polícia Civil de JF (Foto: Fernando Priamo)

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Os quatro policiais civis de São Paulo, envolvidos no tiroteio que culminou nas mortes do policial civil, Rodrigo Francisco, de 39 anos, e do empresário, Jerônimo da Silva Leal Júnior, 42, disseram, durante audiência de custódia no Fórum Benjamin Colucci, realizado no domingo (21), que vieram para Juiz de Fora, utilizando armas da polícia paulista e que receberiam R$ 1.500 pelo serviço de escolta vip de empresários envolvidos na negociação, que, além das mortes, teve como consequência a apreensão de cerca de R$ 14 milhões, sendo a maioria em notas falsas. Por meio de requisição ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Tribuna teve acesso ao vídeo completo da audiência, que foi presidida pelo juiz titular do Tribunal do Júri de Juiz de Fora, Paulo Tristão.

Em cerca de duas horas de filmagens, os policiais, autuados em flagrante por lavagem de dinheiro após o confronto no estacionamento terceirizado do Centro Médido do Hospital Monte Sinai, Bruno Martins Magalhães Alves, 30, e Rodrigo Castro Salgado da Costa, 31, ambos delegados, e os investigadores Caio Augusto Freitas Ferreira de Lira, 36, e Jorge Alexandre Barbosa de Miranda, 50, contam como foram contratados para fazer a escolta vip, em Juiz de Fora, momentos que antecederam o confronto no interior do estacionamento e como foram as circunstâncias que resultaram no tiroteio. Os quatro tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça após audiência de custódia e foram acautelados, na segunda-feira (22), no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte.

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Confira os trechos dos vídeos abaixo:

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