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Instituto Albert Sabin celebra cinco anos em setembro

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Projeto “Voa literatura” é um dos muitos desenvolvidos pelo Instituto Albert Sabin (Foto: Divulgação/IAS)
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O mês de setembro tem importância especial na história do Instituto Albert Sabin (IAS). Os cinco anos que marcam essa trajetória de trabalho já trazem muito o que celebrar. Ao todo, 16 municípios de três estados do Sudeste brasileiro – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – recebem ações do IAS, configurando, por mês, 3.075 pessoas impactadas através de 15 projetos atualmente em execução. Em 2022, a entidade afirma ter alocado mais de R$ 800 mil em ações de responsabilidade social.

Como conta Henrique Araújo, coordenador geral do instituto, o desejo de criar um braço social para cultivar e incentivar as boas ideias e práticas vinha sendo nutrido pelo grupo Albert Sabin há muitos anos. Dessa forma, em 2018, o Instituto Albert Sabin ganhou vida. “A gente enxergou aqui a possibilidade de poder trabalhar em rede, reunir o Poder Público, as organizações sem fins lucrativos e a iniciativa privada em torno de ideias transformadoras.”

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No seu início, o instituto contava com dois projetos: um de cultura, atrelado ao programa Gente em Primeiro Lugar, da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), e um de esporte, com incentivo a atletas de voleibol na cidade. De lá para cá, mais de 55 projetos já passaram pelo IAS, e mais de 50 mil pessoas tiveram suas vidas afetadas por eles, segundo Araújo. “Hoje atuamos em diversas áreas, como acesso a ciência e educação, cultura, esporte, desenvolvimento técnico e sustentável, combate à violência doméstica, melhoria da saúde da mulher, entre outros. Isso é motivo de muito orgulho, começamos lá atrás com uma boa ideia e fizemos jus ao nosso slogan, que é ‘atitudes transformam realidades'”.

Projetos plurais do Sabin

Os projetos são plurais em forma, abrangência, território e público. Alguns deles são destaque do IAS, como o “Luz sobre as artes – luar”, que oferece oficinas culturais para cerca de 110 crianças e adolescentes em distintas regiões do município. Há também o “Jogada de mestre”, que ensina xadrez na rede pública de educação e já está presente em oito municípios em Minas e São Paulo (capital), atuando em comunidades em vulnerabilidade. Outro projeto é o “Água viva”, que conta com parceria internacional e trabalha para ensinar o uso responsável da água, além de buscar, a partir da reunião de atores da iniciativa privada e do Poder Público, fornecimento de acesso ao saneamento básico em comunidades.

No projeto “Voa literatura”, a intenção é levar literatura para escolas em mais de dez cidades de Minas, como também trabalhar temas de responsabilidade social através de obras literárias. Realce também para os projetos destinados às mulheres, como o “Preparo parto”, que oferece acompanhamento para gestantes através de doulagem e também educação perinatal, o “Cavaco delas”, com oficina de cavaquinho para mulheres, e o “Salte alto”, que atua na capacitação de mulheres para entrar no mercado de trabalho.

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Na avaliação de Henrique Araújo, essa é a diversidade que o instituto preza e da qual vai atrás. “A nossa missão é estar presente no maior número de regiões possível e atendendo ao maior número de pessoas possível. Mas posso dizer que hoje nosso público é majoritariamente formado por crianças, adolescentes e mulheres”, afirma. Para ampliar os espaços e acessos, ser amigo da comunidade é essencial, e é dessa forma que o IAS diz pautar suas ações. “Entendemos a comunidade como um todo, que suas demandas podem ser muitas e em diversas áreas. Onde a gente puder atuar como articulador ou executor, o grupo irá se dispor. Precisamos conectar relacionamentos em prol da comunidade e das cidades onde estamos.”

Planos de expansão

O presidente do instituto, Célio Chagas, também atesta para as boas sementes plantadas e os frutos gerados ao longo da caminhada de cinco anos. “Nós entendemos que ele vem cumprindo seu objetivo e seu propósito de forma exitosa, contribuindo para a transformação da vida das pessoas, na qual se observa a importância social em cada projeto executado. Destaco também a importância do time que temos, são analíticos, comprometidos, trabalhadores e engajados. Isso faz diferença, especialmente no crescimento exponencial das entregas do instituto.”

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Sobre o futuro do instituto, os planos são de expansão de novos solos. “Queremos aumentar nossa atuação em todo o Sudeste e, no futuro próximo, chegar ao Distrito Federal”, comenta Henrique Araújo. “Desejamos poder levar essa iniciativa à frente com apoio de cada vez mais empresas e organizações, e isso tudo a gente não consegue fazer sozinho. Agregar pessoas e ideias à nossa organização vai ajudar a consolidar projetos e expandir a execução de serviços, trabalhando também na formação de novas pessoas para que se tornem multiplicadores de responsabilidade social em nosso país.”

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