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Prazo para conclusão de inquérito de tiroteio se esgota, mas investigação não é concluída

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Houve tumulto entre policiais de JF e SP minutos depois da constatação da morte de Chicão. Paulistas foram levados para a delegacia (Foto: Fernando Priamo)

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O inquérito instaurado para apuração do confronto entre policiais mineiros e paulistas no estacionamento do Centro Médico Monte Sinai não foi concluído. O prazo estipulado pelo juiz da Comarca de Juiz de Fora, Paulo Tristão, para a conclusão da investigação comandada por uma força-tarefa envolvendo delegados corregedores de Belo Horizonte e representantes do Ministério Público da cidade e da capital foi novamente descumprido. O prazo inicial era de dez dias improrrogáveis, mas, diante da complexidade do caso, o magistrado concedeu mais tempo, que se encerrava na última segunda-feira.

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A assessoria de imprensa da Polícia Civil não comentou o esgotamento do prazo, apenas limitou-se a dizer que o inquérito está em andamento. O fato é que um advogado da cidade com mandado de prisão decretado desde a semana passada continua sendo procurado, assim como outras duas pessoas.

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Além disso, o vazamento de informações sobre o caso tem suscitado mais dúvidas, uma vez que novas versões para o confronto que deixou dois mortos têm vindo à tona sem nenhum tipo de contestação. No mais recente vazamento de dados, a informação é que o tiroteio ocorreu porque os policiais mineiros teriam tentado extorquir o grupo paulista, exigindo cerca de R$ 1 milhão para não denunciarem o crime de lavagem de dinheiro.

 

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