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Suspeito de postar mensagem que sugeria atentado a escolas é identificado

jesuitas fernando priamo
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Um suspeito de ter postado a mensagem anunciando provável atentado aos colégios dos Jesuítas e Stella Matutina foi identificado pelas forças de segurança pública locais. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (20) por meio de nota divulgada em conjunto pelas duas instituições de ensino do Centro de Juiz de Fora envolvidas como supostas vítimas. “Até o presente momento, não foi constatada por essas autoridades a possibilidade real da ameaça anunciada quanto à integridade dos estudantes e dos educadores nos espaços escolares.” O possível autor da mensagem não é estudante de nenhuma das duas escolas citadas. Questionada sobre o andamento da investigação e se o suspeito já prestou depoimento, a Polícia Civil se limitou a dizer que o caso segue em apuração, e os detalhes não estão sendo divulgados para não prejudicar os trabalhos. Leia abaixo a íntegra do comunicado:

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O texto “Aguarde-me Jesuítas e Stella. Agora é a vez da alta burguesia pagar. Chegou a hora do seu maldito capitalismo ruir e entrar em declínio!” começou a ser disseminado nas redes sociais pelo menos desde segunda-feira, acompanhado da imagem da arma em primeiro plano usada em uma “live”, transmissão ao vivo realizada pelo atirador que dizimou 50 pessoas em duas mesquitas da Nova Zelândia na semana passada. “As autoridades de segurança pública informam que o suposto autor não é estudante das instituições mencionadas no conteúdo compartilhado em aplicativos de comunicação instantânea – Colégio dos Jesuítas e Colégio Stella Matutina – e que continua o procedimento investigatório para elucidação dos fatos”, reforça a nota.

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As tradicionais instituições de ensino católicas situadas na Avenida Itamar Franco também garantiram que seguem atuando “fraternalmente em conjunto”, estando abertas ao diálogo com suas respectivas comunidades educativas. “Este momento exige de todos zelo e cuidado, exortando-nos a evitar precipitações ou comportamentos que possam incitar manifestações de violência ou que contrariem disposições legais atinentes à preservação da intimidade de crianças e adolescentes, das quais resultem prejuízos para a serenidade no cotidiano escolar e na vida em comunidade.”

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Desde segunda, as duas escolas solicitaram à Polícia Militar o reforço na segurança, principalmente nos horários de entrada e saída das aulas. A ameaça, que tende a ter sido mais uma “brincadeira” de extremo mau gosto, levou pânico a pais e estudantes, principalmente por ter sido divulgada menos de uma semana depois do massacre que terminou com dez mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Os assassinos, de 17 e 25 anos, eram ex-alunos do colégio. Eles invadiram a instituição e mataram sete pessoas, sendo cinco estudantes e dois funcionários. Antes do ataque, um deles baleou e matou o próprio tio em uma loja de automóveis na mesma cidade.

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