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Ex-secretário de Assuntos Jurídicos da UFJF é solto após ficar 25 dias no Ceresp

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A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) confirmou que o ex-secretário de Assuntos Jurídicos da UFJF Nilson Rogério Pinto Leão foi solto neste sábado (17), às 14h23, após ficar 25 dias preso no Ceresp. O advogado de defesa do ex-secretário, Sávio Romero Cotta, disse à Tribuna que o habeas corpus foi expedido na última sexta.

Nilson foi o último a ser liberado entre os cinco investigados presos preventivamente no dia 21 de fevereiro e envolvidos na operação Editor. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal, que apura fraudes em licitação, falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens contratuais indevidas, superfaturamento e peculato envolvendo as obras do Hospital Universitário (HU) da UFJF.

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O ex-reitor da UFJF Henrique Duque recebeu alvará de soltura e foi liberado do Ceresp na noite do dia 6 de março, conforme a Seap. O ex-pró-reitor de Planejamento da UFJF Carlos Elízio Barral Ferreira, o diretor-presidente da Tratenge, Renato Moraes Salvador Silva, e a diretora de Negócios da empresa, Maria Cristina de Resende, já haviam sido libertados, após as defesas conseguirem habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.

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Entenda o caso

Os cinco envolvidos foram presos preventivamente em Juiz de Fora no dia 21 de fevereiro, sendo os quatro homens no Ceresp, em cela de dez metros quadrados com outros detentos, e a mulher na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires. As detenções foram desencadeadas pela Polícia Federal na Operação Editor, em cumprimento à decisão do TRF1, após pedido do MPF. Neste processo, são apuradas fraudes na licitação do novo HU da UFJF, no Bairro Dom Bosco, além de falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens indevidas, superfaturamento e peculato.

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Internamente, a UFJF instituiu uma comissão de sindicância administrativa para apurar os danos causados às edificações que compõem o prédio em construção do novo hospital, cujas obras estão interrompidas há dois anos e oito meses. Conforme parecer desta comissão, os prejuízos em decorrência da paralisação chegavam a quase R$ 1 milhão em 2016.

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