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Suspeito da morte de vereadora de Argirita vai a júri popular

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Será levado a júri popular o suspeito de assassinar a esposa e vereadora Daniela Maria do Carmo Paula, de 32 anos, do município de Argirita (MG) em 2013. Ela foi morta com um tiro na cabeça na sede do Procon da cidade, onde trabalhava. De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), dados do processo revelaram que a relação do casal era conturbada. Segundo a denúncia do Ministério Público, em 17 de abril daquele ano, o réu foi até o Procon, por volta das 10h, e discutiu com a vítima. Na ocasião, ela dirigiu-se ao banheiro para que as demais pessoas não percebessem o que estava acontecendo. No local, o suspeito ordenou que a vereadora se abaixasse e atirou na cabeça dela, usando uma arma calibre 380 equipada com silenciador.

[Relaciondas_post]Os dados do processo apontaram que o réu agredia a esposa constantemente. No último desentendimento, dias antes do homicídio, a vítima pediu que o esposo saísse de casa. O suspeito também teria tomado conhecimento que a mulher havia iniciado uma relação extraconjugal, o que teria sido mais um motivo para o crime.

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O réu irá responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado, praticado por motivo torpe e sem possibilitar à vítima qualquer chance de defesa, já que ela estava ajoelhada ou agachada. O crime também tem um agravante, porque os dois eram casados.

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A decisão de levar o caso a júri popular foi uma determinação do juiz Gustavo Vargas de Mendonça, em substituição na Vara Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Leopoldina. O magistrado concluiu que há sinais de que o réu agiu com intuito de vingança, em razão de a vítima manter um relacionamento extraconjugal e não mais querer manter seu relacionamento com o acusado. Por esses motivos, o juiz pronunciou o réu.

O juiz também determinou que ele continue preso preventivamente, porque, a seu ver, os requisitos para a prisão continuam. Na visão do magistrado, a prisão cautelar é necessária para a garantia da ordem pública, pela gravidade do crime praticado, para impedir a prática de novas infrações penais e para preservar a credibilidade do Poder Judiciário. A decisão, conforme TJMG, está sujeita a recurso. Ainda não há data prevista para a realização do julgamento.

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