A máxima desta segunda-feira (13) em Juiz de Fora foi de 35,2 graus, a maior temperatura registrada na cidade desde 18 de outubro de 2016, quando os termômetros marcaram 37,4 graus. Os valores foram aferidos pelos aparelhos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalados no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O dia mais quente dos últimos sete anos acontece durante uma semana na qual a expectativa é que os termômetros alcancem 36 graus. A Defesa Civil do município emitiu alerta nesta segunda para onda de calor com duração de quatro dias. Segundo o Inmet, as temperaturas devem ficar até cinco graus acima da média em todo o estado de Minas Gerais, pelo menos até sexta-feira (17). Nesses dias, também há alerta de baixos índices de umidade, inferiores a 30%.
Por conta do calor acentuado, pancadas de chuva isoladas podem acontecer de forma pontual em algumas regiões da Zona da Mata, incluindo Juiz de Fora. No entanto, a precipitação será insuficiente para reduzir o calor e umedecer o solo. Para terça-feira (14), a previsão é de céu claro a parcialmente nublado com névoa seca. A máxima pode chegar a 35 graus, e a mínima fica em 22.
O calor tende a se manter intenso até o fim da semana. Na quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, o calor predomina, com máxima na casa dos 35 e mínima por volta de 22 graus. Não há previsão de chuva para o dia.
Cuidados com a saúde
A alta temperatura, associada à baixa umidade do ar, requer atenção redobrada e cuidados com a hidratação. Com temperaturas ultrapassando os 35 graus em algumas regiões de Minas Gerais e a umidade ficando abaixo dos 40%, os cidadãos devem estar atentos a sintomas físicos como dor de cabeça, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos, ressecamento da pele, cansaço, tontura e dificuldade de respirar.
Conforme recomendação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), é preciso beber bastante água, usar protetor solar, optar por roupas leves e deixar ambientes ventilados e umidificados. Por fim, é preciso reforçar e manter cuidados ainda mais especiais com crianças, idosos e animais de estimação, garantindo a segurança e o bem-estar desses grupos vulneráveis.
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