Em boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou um dos dois casos de sarampo já registrados em Juiz de Fora este ano. O documento não traz maiores detalhes sobre o paciente, apenas que foi atestado pelo critério clínico-epidemiológico “pois teve contato direto com um familiar residente do estado de São Paulo que foi confirmado laboratorialmente para sarampo”. Até a última quarta-feira (4), a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) já havia contabilizado dois casos confirmados da doença no município. Outras duas suspeitas seguem em investigação, somando quatro o número de possíveis casos de sarampo na cidade.
Entre os dois casos confirmados pelo Município na semana passada, está o de um adolescente de 16 anos morador do Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta. O jovem tem registro somente de uma dose da vacina tríplice viral. A investigação da SS apontou que o paciente esteve em outra cidade, bem como manteve contato com familiares residentes em São Paulo, onde há surto da doença. Após exame da amostra de sangue do paciente encaminhada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, o resultado acusou positivo para sarampo. De acordo com a pasta, este caso é considerado como importado, conforme os padrões de avaliação do Ministério da Saúde.
A outra ocorrência de sarampo trata-se de uma bebê de 1 ano, moradora do Bairro Aeroporto, mesma região. A criança esteve em São Paulo. Conforme a SS, ela teria sido atendida na rede de saúde particular em Juiz de Fora e, após suspeita, foi efetuada coleta de material biológico e envio da amostra para laboratório para a Funed. Assim como o do adolescente, este caso foi considerado como importado, já que a criança teria adquirido a doença em outro estado.
Investigação
Os dois casos em investigação tratam-se da mãe do adolescente e de uma criança de 1 ano e 9 meses, internada no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). A criança possui apenas uma dose da vacina tríplice viral.