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Polícia Civil prende técnico de enfermagem indiciado por abusos sexuais em hospital

homicídio
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A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (10), o técnico de enfermagem, de 55 anos, indiciado por estupro de vulnerável contra duas pacientes, de 54 e 60 anos, internadas em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), em Juiz de Fora. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça nesta semana, e o suspeito foi localizado por policiais civis na residência de um familiar, mediante levantamentos da equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

O profissional teria cometido os crimes entre fevereiro e março deste ano, e o inquérito policial foi concluído no início de abril. “A primeira denúncia aconteceu de forma anônima, o que motivou os policiais a procurarem a primeira vítima, de 54 anos, deficiente visual, que confirmou os abusos. Em seguida, a segunda vítima, de 60 anos, buscou a Polícia Civil para relatar o crime”, relembrou a Polícia Civil. A ligação havia sido feita ao 181, do Disque-Denúncia Unificado (DDU).

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“No momento do abuso, a paciente encontrava-se acamada e lúcida na UTI do hospital em questão. Colhemos o depoimento dela, que nos forneceu detalhes muito ricos dos atos sexuais cometidos, e fomos também alinhando a fala dessa vítima com a conduta do agente, que também foi ouvido pelas equipes da Deam, além de ouvir funcionários que vivem o mesmo dia a dia do suspeito. Sendo assim, concluímos que existem indícios suficientes na autoria e materialidade desse crime de estupro de vulnerável pelo técnico de enfermagem”, detalhou a delegada Alessandra Azalim, quando concluiu as investigações.

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Ela ressaltou que o trabalho foi muito minucioso, por se tratar de um crime sexual. A segunda vítima também estava lúcida e internada na UTI do HMTJ. Ela relatou os atos libidinosos que teriam sido cometidos pelo técnico de enfermagem. Já o suspeito negou todas as acusações.

O HMTJ também recebeu a denúncia e decidiu prontamente demitir o colaborador, o qual também atuava em outros hospitais públicos da cidade. “Diante da mera suspeita sobre o ocorrido, o funcionário foi imediatamente desligado da instituição, deixando de fazer parte do quadro. O HMTJ fez questão de colaborar com a polícia, franqueando a entrada dos investigadores e aos dados solicitados para esclarecimento dos fatos”, afirmou o hospital em nota encaminhada na ocasião do indiciamento.Nesta quarta, o HMTJ reiterou ter colaborado com todas as fases de investigação. “De sua parte, também, prontamente, tomou todas as medidas cabíveis”, afirmou, via assessoria.

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