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Prefeitura de Juiz de Fora suspende contrato com terceirizada

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A Prefeitura de Juiz de Fora determinou, nesta terça-feira (5), a suspensão do contrato com a prestadora de serviços Especialy “por conta das muitas infrações cometidas pela empresa de São Paulo”. A empresa é terceirizada da PJF desde 2018 e faz a gestão de contratos de funcionários terceirizados ligados à Secretaria de Educação.

O rompimento do contrato se dá em razão do atraso no pagamento de salários e benefícios de funcionários que prestam serviço ao Município nas áreas de limpeza e alimentação. Conforme a Prefeitura, cumprindo o devido prazo legal, a empresa terá cinco dias para se defender do processo de rescisão do contrato.

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Em nota, a Administração municipal também informou que fará o depósito em juízo para garantir o pagamento das férias dos trabalhadores, que não foram pagas pela Especialy, assim que for intimada pelo Ministério do Trabalho, em processo movido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de Juiz de Fora e Região (Sinteac) contra a empresa.

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A Tribuna fez contato com a Especialy, que afirmou “não ter sido notificada quanto ao rompimento do contrato” até a publicação desta matéria.

Ato em frente a Câmara

Funcionários fizeram manifestação em frente a Câmara nesta segunda-feira (Foto: Leonardo Costa)

Nesta segunda-feira (4), cerca de 70 funcionários da Especialy se reuniram em um ato em frente à Câmara Municipal de Juiz de Fora. A manifestação foi organizada pelos próprios trabalhadores da empresa, que exigiam pagamento imediato das férias – atrasado desde o dia 29 de junho.

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Os manifestantes ouvidos pela Tribuna afirmaram não estar de acordo com as negociações propostas pela terceirizada e exigiam o depósito imediato do valor devido. Na ocasião, a Especialy informou que estava convocando os trabalhadores até o escritório da empresa para assinar um acordo que estipulava o pagamento das férias no quinto dia útil de agosto, assim como o recebimento do adicional junto ao 13º salário.

Na ocasião, a PJF reforçou que todos os pagamentos para a Especialy estavam em dia e que a empresa era a responsável pelos repasses financeiros aos funcionários. O Executivo, juntamente com o Sinteac-MG, firmou acordo no qual a PJF faria o pagamento das férias à entidade sindical para que esta fizesse o repasse aos funcionários. “Entretanto, para que o Município possa fazer o depósito em juízo, é necessário autorização judicial, o que não foi obtido até o momento”, afirmou a nota enviada à Tribuna na segunda.

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