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STJ mantém cassação de julgamento do caso Matheus Goldoni

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de recurso feito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pelos familiares de Matheus Goldoni contra a decisão de cassação do julgamento da morte do jovem. A deliberação foi publicada nesta quarta-feira (3) pelo ministro Sebastião Reis Júnior. Desta forma, os acusados Adelino Batista da Silva e Aroldo Brandão Júnior, que haviam sido condenados por homicídio doloso, devem passar por novo júri.

O corpo de Matheus Goldoni Ribeiro foi encontrado em novembro de 2014 nas águas da cachoeira do Vale do Ipê, cerca de 56 horas após o jovem ter sido visto pela última vez no entorno da boate Privilège, na Estrada Engenheiro Gentil Forn, na Cidade Alta. O caso foi a julgamento em 2019, sendo o de maior repercussão e duração na história de Juiz de Fora, com mais de quatro dias de depoimentos e debates. 

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Em 2020, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicou uma decisão que levaria a um novo júri do caso da morte do jovem, acolhendo o pedido do advogado dos réus, Ricardo Fortuna, que apresentou recurso na segunda instância a favor dos dois seguranças que trabalhavam na casa noturna na noite em que Matheus esteve no local.

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O MPMG e os familiares entraram com novo recurso contra a decisão do TJMG, que não foi reconhecido pelo ministro do STJ Sebastião Reis Júnior. Como consta na deliberação mais recente do STJ, “a Corte de origem firmou que a condenação de Aroldo Brandão Júnior e Adelino Batista da Silva, no presente feito, fulcrou-se unicamente em suposições de que eles possam ter matado a vítima, e não em evidências de autoria produzidas ao longo da instrução criminal”.

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