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Polícia Civil identifica suspeitos de suposto estupro de menino dentro de escola

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A Polícia Civil de Juiz de Fora já identificou dois suspeitos de envolvimento no suposto crime de estupro de vulnerável de um menino, de 7 anos, que teria ocorrido dentro do banheiro de uma escola da rede municipal na Zona Norte. De acordo com o delegado que investiga o caso, Rodolfo Rolli, os suspeitos são dois estudantes da instituição, que já foram qualificados, nesta terça-feira (5), e deverão prestar depoimentos nos próximos dias. Rolli também adiantou que uma conselheira tutelar, que foi responsável pelo atendimento da ocorrência registrada no último dia 29, deverá ser ouvida na delegacia, na manhã desta quarta-feira (6).

A ocorrência veio à tona depois que a família do garoto procurou a polícia para denunciar o crime. Nesta segunda (4), a Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora informou que também acompanha o caso e fez o acolhimento da vítima, que, a pedido da família, foi transferida para outra escola. Além disso, a SE assegurou que tomou todas as medidas cabíveis em relação ao caso, acionando a rede de proteção que envolve o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar. A instituição onde, supostamente, o crime aconteceu não será identificada, a fim de preservar a identidade da vítima.

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De acordo com o delegado Rodolfo Rolli, quando ouvido na segunda-feira o garoto contou que o abuso foi cometido por outro menino mais velho dentro da escola. Segundo a vítima, houve ocasião em que o abuso teria acontecido em um pasto nas proximidades do colégio e que o abusador teria gravado pelo celular algumas imagens da violência sexual.

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Conforme o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) ao qual a Tribuna teve acesso, a mãe do menino procurou a sede da companhia de Polícia Militar, juntamente com o filho. Ela relatou que o menino, há dias, vinha reclamando de uma coceira nas partes íntimas e que, achando que poderia ser um tipo de alergia, ela começou a passar uma pomada, a fim de acabar com a coceira. Todavia, a criança teria lhe contado que tal coceira não era na parte externa do corpo, mas sim no interior.

Segundo a mãe, ela começou a questionar o filho, que acabou contando que um garoto na escola onde estudava o levava para o banheiro. No lugar, esse garoto fecharia a porta e mandaria que a vítima retirasse a calça com a justificativa de verificar se tinha algum carrapato em seu “bumbum”, praticando o abuso em seguida. Conforme a mãe, o filho ainda disse que o suposto abusador ameaçava a vítima de agressão, caso ela contasse o ocorrido para outras pessoas.

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Como aponta o documento policial, a mãe questionou o menino sobre quem seria o tal garoto abusador, mas a vítima só soube dizer que ele era grande, forte, branco, que era da altura do pai dele e que conseguiria reconhecer o suspeito, pois o mesmo seria estudante da escola.

Diante das informações relatadas pelo filho, naquele dia, a mãe foi até a escola por volta das 21h, mas foi informada por uma funcionária que a instituição só voltaria a funcionar normalmente no dia seguinte e que somente a direção escolar poderia tentar identificar o suposto autor dos fatos denunciados pelo filho.

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Após a mãe comunicar o fato à Polícia Militar, uma viatura foi encaminhada à escola, onde os militares fizeram contato com a diretora escolar, mas, como havia uma paralisação dos servidores da Prefeitura de Juiz de Fora, não foi possível fazer a identificação do suspeito.

Contudo, foram tomadas as providências para que o caso fosse encaminhado para investigação da Polícia Civil. A PM também fez o acionamento do Conselho Tutelar para acompanhamento da ocorrência. O menino também foi levado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde passou por exames, que, naquele momento, constataram inconclusivos, não sendo encontradas lesões, nem fluidos corporais.

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