O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovou, na quarta-feira (2), a proposta orçamentária para execução em 2025. Com despesas totais previstas em R$ 150 milhões, a decisão foi de investir R$ 8 milhões em obras e compra de equipamentos, aumentando o déficit acumulado para R$ 12,6 milhões.
O Consu recebeu do pró-reitor de Gestão e Finanças, Elcemir Cunha, duas sugestões. Em vez da escolhida, eles poderiam ter optado por investir R$ 2 milhões a menos e manter o mesmo déficit atual, de R$ 11 milhões.
Agora, a UFJF prevê concluir o restaurante do Colégio de Aplicação João XXIII, pagar mais uma parcela para as obras do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (Partec), reformar o Instituto de Ciências Humanas (ICH), substituir telhas e telhados em diversos espaços da universidade, comprar motos para uso da vigilância do campus, e pagar aditivos e reajustes para obras em Juiz de Fora e em Governador Valadares.
Os demais recursos repassados para a UFJF são reservados para despesas de custeio. Nesses recursos, o Governo federal prevê um corte de 4,89% para este ano, segundo o pró-reitor, que relatou um cenário de aumento de tarifas de água, energia, de custos de empresas terceirizadas e de repactuações de contratos antigos. Da verba para custeio, 51% é destinado a terceirizadas.
Na reunião com o Consu, Elcemir afirmou que não houve perda orçamentária no planejamento previsto para o ano passado. Ou seja, com receita e despesa iguais, o déficit que já era de R$ 11 milhões pôde ser mantido em 2024.