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Após dois meses da morte de produtor rural, dois suspeitos são indiciados

jurandir rosa produtor rural
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A Polícia Civil indiciou duas pessoas pela morte do produtor rural Jurandir Rosa Soares, de 66 anos, ocorrida em 4 de fevereiro em Juiz de Fora. O inquérito sobre o caso foi enviado ao Ministério Publico nesta quarta-feira (3), um dia antes de completarem dois meses que o homem foi morto com três tiros na Feira da Av. Brasil, enquanto descarregava suas mercadorias para abastecer o comércio popular, que ocorre aos domingos, em uma das principais vias da cidade. 

O caso foi apurado pela Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios, da Polícia Civil e, de acordo com a delegada Camila Miller, as investigações resultaram no indiciamento de dois envolvidos, um jovem e um adolescente. Ambos foram apreendidos. 

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O processo de indiciamento foi enviado pela PC ao Ministério Público nesta quarta. Assim, a condução do caso fica a cargo do segundo órgão, que será responsável pela provável formalização da denúncia. A partir disso, serão arroladas as testemunhas e a defesa dos acusados, e será dado um prazo para a defesa prévia, antes que o processo vá a julgamento – que ainda não possui data marcada.

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A Tribuna conversou com o advogado de um dos suspeitos, que reiterou o segredo de justiça do caso, tendo vista também a possível participação de um adolescente. A defesa informou que se manifestará apenas em juízo. 

Produtor rural foi vítima de rixa entre dois grupos

Um dia após o crime que vitimou o produtor rural, em 5 de fevereiro, o primeiro suspeito, um adolescente, foi encontrado e apreendido em flagrante.

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No decorrer das investigações, um mandado de prisão foi expedido e cumprido pela Polícia Civil, no dia 7 de março, quase um mês após o assassinato. Na ocasião, um homem, 20 anos, foi preso em uma cidade vizinha a Juiz de Fora. O município onde ele foi localizado não foi especificado pela polícia. Foi informado, entretanto, que o segundo suspeito já tinha passagens na polícia por outro crime.

Jurandir teria sido vitimado por disparos efetuados em razão de uma rixa entre os envolvidos. O caso, que agora será levado a julgamento, teria tido início em uma boate, próximo ao local do crime. Uma briga nesta casa noturna fez com que os seguranças do evento expulsassem os envolvidos do local, que continuaram o conflito na parte externa, realizando uma troca de tiros.

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O embate foi levado para a ponte da Rua Benjamim Constant, próximo à casa de show e à feira noturna. Nesta altura, motociclistas que estavam envolvidos no atrito partiram em retirada, todavia, os caronas de duas motocicletas continuaram o tiroteio.

Foi quando três disparos de arma de fogo atingiram o produtor rural, que descarregava mercadorias para abastecer comerciantes da feira livre. Ele foi atingido com dois tiros no tórax e um no braço, e acabou morrendo no local, em frente à esposa, que o acompanhava.

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