A ocorrência foi registrada por volta das 11h, na Rua Daniel Martinho Ribeiro. Ainda não se sabe qual teria sido a motivação para o homicídio, mas a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, não está descartada. Além do carro da vítima, o assassino levou o celular, as algemas e a arma do policial.
A brutalidade do crime chamou atenção. Na parede da casa de Roberto Carlos foi encontrada uma mensagem escrita a sangue, com os dizeres: “Lúcifer sete fadas”. O policial, que era investigador, estava de férias e retornaria ao trabalho na próxima semana. A vítima, que estava prestes a se aposentar, após quase 30 anos de profissão, exerceu diversas atividades na instituição e tinha passagens pela Delegacia de Mulheres e pela Especializada Antidrogas.
Muito próxima do policial, a delegada Dolores Tambasco, hoje à frente do Núcleo de Atendimento de Maus-Tratos a Animais, estava entre os muitos policiais civis presentes no local do crime e que acompanharam, perplexos, todo o trabalho da perícia e da retirada do corpo do apartamento. “Ele era mais que um policial, era um amigo. Era muito querido pelos colegas e realizou trabalhos importantes dentro da delegacia. Estamos todos abalados”, disse.
O corpo do policial será velado na Capela 2 do Parque da Saudade e enterrado às 11h deste domingo. Roberto Carlos deixa uma filha.