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Influenciador e os outros seis presos em operação da PC pedem liberdade provisória

influenciador wesley alves

(Foto: Reprodução/Instagram)

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O influenciador Wesley Alves e as outras seis pessoas presas em flagrante na noite da última terça-feira (28), durante operação da Polícia Civil, entraram com o pedido de liberdade provisória. Os suspeitos estão detidos no presídio de Matias Barbosa, local em que aguardam o parecer do juiz que será dado durante audiência de custódia.

Em contato com a reportagem, o advogado do influenciador Wesley Alves reiterou que as queixas ao cliente são “baseadas em suposições”. Já conforme a defesa de um dos outros suspeitos no caso – o homem encarregado de ser o despachante, que transfere os carros e vai junto nas entregas para apoiar o influenciador, a justificativa para o pedido de liberdade provisória do seu cliente já foi apresentada.

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Na visão do advogado, não estão presentes todos os requisitos necessários para o decreto de uma prisão preventiva, “uma vez que a prisão preventiva é o extremo das medidas que podem ser adotadas para este momento do processo, a garantir a aplicação da lei penal”, explicou.

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O caso

A prisão dos sete suspeitos ocorreu quando eles estavam a caminho de Além Paraíba. No local, eles fariam a entrega de um prêmio para um suposto sorteado. A prática de rifas e venda de cotas foi justamente o motivo pelo qual eles estavam sendo presos.

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O influenciador usava da notoriedade das redes sociais para atrair o público para a compra de cotas. Com valores mínimos, era necessário um investimento baixo para ter a chance de ganhar carros de luxo, motos ou até mesmo quantias elevadas de dinheiro.

De acordo com a Polícia Civil, os presos são suspeitos de associação criminosa, rifa ilegal, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Durante coletiva de imprensa feita na quarta-feira (29), a PC relatou ter cumprido 17 mandados de busca e apreensão e que o patrimônio apreendido foi avaliado em aproximadamente R$ 3 milhões.

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Ainda conforme a investigação, o valor dos bens e o estilo de vida dos suspeitos se mostrava incompatível. Por isso o nome da operação, intitulada Provérbios 16:18, em alusão à soberba preceder a ruína.

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