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Morre mais uma vítima da síndrome nefroneural em Minas

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Mais uma pessoa morreu com sintomas da síndrome nefroneural, resultado da intoxicação da substância dietilenoglicol, a mesma encontrada em lotes da Cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer, de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas ainda não há outros detalhes sobre a vítima, apenas que se trata de um homem que estava internado no Hospital Mater Dei, na capital. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Desta forma, pode chegar a três o número de óbitos pela síndrome. O primeiro, morador de Ubá, morreu na Santa Casa de Juiz de Fora dia 7 de janeiro, após ficar internado na Santa Casa. Já o segundo, ainda não confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), é uma mulher, do município de Pompéu, no Centro-Oeste de Minas Gerais, que morreu no dia 28 de dezembro. A informação deste óbito foi divulgada pela Secretaria de Saúde do município.

Incluindo todos os casos já identificados pela SES/MG, o número de pessoas com sintomas da síndrome chegou a 17. Desse total, quatro foram confirmados e 13 estão sob investigação. Um deles, divulgado nesta terça-feira, é de um homem de 30 anos morador de São João del-Rei. De acordo com a secretaria de saúde da cidade, ele estava internado no Hospital Nossa Senhora das Mercês, mas foi transferido na noite de terça para Belo Horizonte. Ainda conforme a pasta, a vítima teria ingerido a cerveja Belorizontona em Belo Horizonte, no fim de semana, e chegou à São João na terça-feira já passando mal. “A Vigilância Sanitária Municipal apreende, desde ontem, todas as garrafas de cerveja da marca Backer em bares e supermercados da cidade. E pede à população para entregar esses produtos na sede da Vigilância, na Rua Salomão Batista de Souza, 10, no Bairro de Matosinhos”, informou em nota.

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Além de São João del-Rei, Belo Horizonte teve 12 casos notificados. Os outros cinco foram registrados em Ubá, onde teve um óbito, Viçosa, São Lourenço e Nova Lima. A SES/MG informou, também, que “continuará a investigação epidemiológica e clínico-laboratorial dos casos, incluindo a emissão de notas técnicas para orientação aos serviços e profissionais de saúde, e divulgação periódica de informações atualizadas à população”.

Pessoas que iniciaram com sintomas gastrointestinais associados à insuficiência renal aguda grave de evolução rápida em até 72 horas, seguida de uma ou mais alterações neurológicas, deverão entrar em contato com o CIEVS BH, para casos em Belo Horizonte, e com o CIEVS Minas, para casos nos demais municípios.

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