Reino Unido autoriza uso emergencial de vacina da Pfizer

Imunização deve começar na próxima semana; nos EUA, vacinação pode iniciar antes do fim do ano


Por Dow Jones Newswires/Agência Estado

02/12/2020 às 10h02- Atualizada 02/12/2020 às 10h30

O Reino Unido tornou-se o primeiro país ocidental a conceder autorização para uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19, abrindo o caminho para que o imunizante desenvolvido pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech seja distribuído à população britânica em volumes limitados em poucos dias. A mesma vacina está sendo avaliada pelo órgão regulador de medicamentos e alimentos dos EUA, a FDA, com expectativa de que a autorização saia ainda este mês e a vacinação comece antes do fim do ano.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que o início da vacinação no país “permitirá recuperar nossas vidas e fazer nossa economia andar novamente”. “Eu gostaria de agradecer a todos aqueles que tornaram isso possível”, acrescentou o líder no Parlamento britânico. Segundo o premiê, contudo, que não há planos para tornar a vacinação obrigatória.
“Recomendo fortemente às pessoas que tomem a vacina, mas não faz parte da nossa cultura ou da nossa ambição neste país tornar as vacinas obrigatórias”, declarou o premiê.

Depois do anúncio, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, prometeu iniciar a imunização já na próxima semana, quando 800 mil doses da vacina devem chegar ao país.

De acordo com Johnson, as prioridades na vacinação serão os idosos que vivem em asilos, os cuidadores de idosos, os que têm mais de 80 anos e os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.

O primeiro-ministro classificou a aprovação da vacina como “uma notícia muito boa”, mas frisou que “não é o fim da nossa luta nacional contra o coronavírus”.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.