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Desafios do ensino on-line em Juiz de Fora com criatividade

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Diante do cenário mundial, os desafios do ensino on-line são gigantes para a educação como um todo e para os professores em particular. O mundo, provavelmente, não será o mesmo. A educação e os professores, também não. São muitos os aspectos que devem ser levados em conta quando se fala de ensino, como também inúmeras incertezas.

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Por quanto tempo as escolas ficarão fechadas? Com tanto tempo em casa, como engajar os alunos neste novo contexto? De que maneira garantir a qualidade para que a grade curricular seja cumprida? Diante de tantas mudanças, a Rede de Ensino Conexão caminha a passos largos para superar a apreensão coletiva.

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Na terceira reportagem especial sobre educação, a Rede Conexão destaca o papel do professor, que precisou se reinventar para continuar cumprindo sua missão. Para a maioria deles, a chegada da pandemia significou trabalhar como nunca haviam experimentado.

VINÍCIUS GOMES, professor de Matemática (Foto: Acervo Pessoal)

Portanto, a tecnologia precisou ser adaptada à rotina doméstica e familiar. Sem tempo para testes, quando eles se viram obrigados a readequar aulas, os materiais e as atividades disponibilizadas pelo Sistema Anglo já possibilitava o trabalho on-line. Isso permitiu minimizar o modelo remoto. O professor de matemática Vinícius Gomes foi essencial na adequação desta nova rotina e tornou-se um multiplicador do seu conhecimento sobre tecnologias, socorrendo os demais colegas em suas dificuldades com as novas ferramentas de trabalho.

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Segundo ele, a crise pegou todo mundo de surpresa, “do dia para a noite, e a solução imediata foi sair da zona de conforto e traçar o Plano B”. No início da pandemia, com seus equipamentos especiais para sua disciplina interativa, ele fazia lives com os demais professores da Rede, a fim de ensinar as técnicas atualmente aplicadas nas aulas virtuais.

Desafios do ensino on-line com inovação

ARTHUR BARRA, professor de Química (Foto: Acervo Pessoal)

Depois de normalizado o “fique em casa”, é na segurança do lar que o processo de ensino se transforma. As formas tradicionais de lecionar precisaram ser revistas por toda a equipe para garantir a aprendizagem e torná-la mais acessível e atrativa. “Na forma presencial, já não é fácil ter a atenção da classe, on-line é ainda mais difícil, pois os alunos estão em casa, onde as redes sociais também são uma distração”, observa o professor de História, Diogo Tomaz, que tem lançado mão da Plataforma Gameficada para prender a atenção e despertar a curiosidade dos alunos, além de usar ferramentas como o GoogleForms (aplicativo de gerenciamento de pesquisas), YouTube (plataforma de vídeos) e Netflix (provedora de filmes).

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SANDERSON ROMUALDO, professor de Geografia (Foto: Acervo Pessoal)

Desde o início, a Rede de Ensino Conexão precisou modificar o planejamento pedagógico e encontrar alternativas que envolvam, motivem, mas também tragam desenvolvimento. Exemplo disso são as aulas do professor de Geografia, Sanderson Romualdo, que gosta de “quebrar o protocolo tradicional”. Para isso, também virou estudante e se especializou em Mídias em Educação e Multimeios Didáticos. Sem perder o foco na educação, Sanderson optou por interagir com os alunos até mesmo quando faz uso do bom e velho livro didático.

Durante as aulas on-line, ele inclui jogos em PowerPoint e quiz no Kahoot! Prova do entrosamento entre professores e alunos é a elaboração de uma matéria jornalística com o professor Diogo Tomáz, no Projeto Debatendo Tecnologia, Consumo e Consumismo. Nele, os estudantes estão elaborando vídeos e entrevistas para serem apresentados para a classe e postados no blog da escola. Já o professor de Química, Arthur Barra, utiliza um software que simula o comportamento de moléculas, quando estas são submetidas a variações de temperatura, volume e pressão.

Acolhimento com afeto

DIOGO TOMAZ, professor de História (Foto: Acervo Pessoal)

O processo de ensino perpassa pela relação pessoal e, talvez aí, esteja a maior perda. A falta do olho no olho e das interações promovidas dentro de sala de aula, além dos encontros remotos, soma-se ao grande desafio de passar pela pandemia com serenidade. Para a professora de Inglês e Literatura, Mariana Barata, a troca, ainda que por meio de uma tela, promove conhecimento não só para alunos, mas também para os professores. “Descobrimos juntos ferramentas tecnológicas importantes, como o jogo educacional Kahoot!, e a própria oferta de livros digitais.

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As plataformas, principalmente o Plurall, também foram muito úteis e agora podemos dizer que temos uma rotina eficiente de estudos. É com muita alegria que eu faço parte dessa Rede.” Diante de tanta mudança e para estreitar laços, o colégio acolhe todos os alunos com afeto e sorrisos, apostando no sucesso do ENSINO HÍBRIDO. “Essa tem sido a melhor solução para atender às necessidades não planejadas de ensinar para além dos muros”, frisa o diretor administrativo da Rede de Ensino Conexão, Emerson da Cunha Vianna.

Leia também: Ensino híbrido, a nova cara da educação em Juiz de Fora

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