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Um pouco da história da bebida mais conhecida no mundo

wine
“Rápido, me traga uma taça de vinho para eu poder molhar minha mente e dizer algo inteligente”, Aristófanes, poeta cômico grego (450-385 a.C)
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(…) Como no caso da cerveja, a origem dos vinhos está perdida na pré-história: sua invenção ou descoberta é tão antiga que está registrada apenas indiretamente no mito ou na lenda. Mas a evidência arqueológica sugere que o vinho foi primeiramente produzido durante o período neolítico, entre 9000 e 4000 a.C., nas montanhas de Zagros, na região que corresponde aproximadamente à Armênia e ao norte do Irã. (…) Como no caso da cerveja, a origem dos vinhos está perdida na pré-história: sua invenção ou descoberta é tão antiga que está registrada apenas indiretamente no mito ou na lenda. Mas a evidência arqueológica sugere que o vinho foi primeiramente produzido durante o período neolítico, entre 9000 e 4000 a.C., nas montanhas de Zagros, na região que corresponde aproximadamente à Armênia e ao norte do Irã.

A convergência de três fatores tornou possível a produção de vinho nessa área: a presença da videira selvagem eurasiana, Vitis vinifera sylvestris; a disponibilidade de safras de cereais para suprir reservas de alimentos para um ano inteiro nas comunidades produtoras do vinho; e, em torno de 6000 a.C. e  a invenção da cerâmica, útil para se fazer, guardar e servir vinho.

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O vinho consiste simplesmente no suco fermentado de uvas amassadas  contendo leveduras naturais que estão presentes nas cascas das uvas que convertem os açúcares do suco em álcool.

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Tentativas de guardar uvas ou sucos de uva por períodos longos em recipientes de cerâmica teriam consequentemente resultado em vinho. Podemos considerar que a evidência física mais antiga disso está na forma de um resíduo avermelhado dentro de um jarro de cerâmica, vem de Hajji Firuz Tepe, uma aldeia neolítica em Zagros.

Avançando um pouco mais na história, trazemos neste editorial a relação entre Grécia e Roma, ambos representados por seus deuses mitológicos e repletos de signos e significados em relação ao vinho. A apreciação dos vinhos de diferentes lugares começou com os gregos, mas o vínculo entre o tipo de vinho e a posição social de quem o toma foi fortalecido pelos romanos.

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Marco Antônio Ferreira de Morais, responsável pela ABS Associação Brasileira de Sommelier e Cafa Wine School em Juiz de Fora

O symposion e o convivium sobrevivem no jantar urbano moderno, em que o vinho alimenta um debate quase ritual de certos tópicos: política, negócios, avanço profissional, preços de imóveis, numa atmosfera ligeiramente formal com regras específicas sobre a ordem em que os alimentos são consumidos, a colocação dos talheres e assim por diante. O anfitrião é responsável pela escolha do vinho, e espera-se que sua seleção reflita a importância da ocasião e a posição social tanto do anfitrião como dos convidados. Se hoje um antigo romano pudesse viajar no tempo em direção ao tempo presente, reconheceria essa cena imediatamente.

Após essa breve contextualização acerca da Bebida dos Gregos e Romanos, ou, de Bacco e Dionisio, e atualmente adotada como parte de hábitos e costumes de vários povos, certo é que essa bebida torna-se responsável ainda hoje pela agregação de pessoas em torno dela.

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Surge neste processo um evento, este, enquanto ferramenta estratégica da comunicação, um promotor de um acontecimento que poderá gerar além do prazer, maior conhecimento, trocas e inclusões. O cenário está quase pronto, e o objetivo da Empório Wine & Liquor quase se concretizando, vislumbrando reunir apreciadores de vinhos e licores, produtores, importadores, degustadores em um encontro de cultura, arte e lazer.

O Empório Wine & Liquor ocorrerá entre os dias 06, 07 e 08 de julho de 2018, no Shopping Spazio Design. Um ambiente charmoso  e agradável se tornará palco desta festa que promete deixar sua marca registrada. Um brinde!

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