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Você sabe de onde vem a fortuna da Igreja Católica?

Por Julia Martins
07/05/2025
Em Geral
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Foto: Pixabay

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O valor do patrimônio da Igreja Católica é considerado por muitos um dos maiores “mistérios da fé”. A instituição religiosa mais antiga do Ocidente é também uma das mais ricas do mundo. Seus bens, espalhados por diversos países, incluem imóveis, doações, investimentos, ouro e até obras de arte. Estimativas apontam que o valor total desse império pode ultrapassar os 3 trilhões de dólares.

Em 2022, o Vaticano divulgou parte de suas contas. Segundo o relatório, o patrimônio da Santa Sé era de 1,77 bilhão de euros (cerca de R$ 11,4 bilhões), com um déficit de 3,3 milhões de euros. Mas esses números representam apenas uma pequena parte da fortuna da Igreja.

Como a Igreja acumulou tanto dinheiro?

A história da riqueza da Igreja começa no século 4, com a conversão do imperador romano Constantino ao cristianismo. Ele legalizou a religião, deu terras à Igreja e isentou padres de impostos. A partir daí, a instituição passou a receber doações, heranças e até castelos de reis e nobres.

No século 11, a Igreja criou o Dízimo Sagrado, obrigando fiéis a doarem 10% de sua renda. Também cobrava taxas para casamentos, batismos e enterros. Foi assim, século após século, que a Igreja acumulou terras, ouro e influência.

O que o Vaticano controla hoje?

O Vaticano administra diretamente dois grandes setores:

  • A Santa Sé, responsável pelas funções religiosas e diplomáticas da Igreja
  • O Governatorato, que cuida do Estado da Cidade do Vaticano, incluindo serviços como saúde, segurança e infraestrutura

Ambas as áreas geram receitas, mas também têm despesas. Em 2022, o Vaticano teve um déficit pequeno, apesar das grandes reservas que mantém. Além disso, o Instituto para as Obras de Religião (conhecido como Banco do Vaticano) administra cerca de 5 bilhões de euros (mais de R$ 32 bilhões) em ativos. Esse banco atende principalmente membros da Igreja e organizações católicas.

O papel das dioceses e das ordens religiosas

Boa parte da riqueza da Igreja está nas dioceses espalhadas pelo mundo. Cada uma delas administra seus próprios bens, como igrejas, escolas, hospitais, empresas e propriedades.

Em países como o Brasil, Estados Unidos e Alemanha, essas dioceses movimentam bilhões. No Brasil, por exemplo, há 278 circunscrições eclesiásticas que, juntas, têm grandes imóveis e até meios de comunicação.

As ordens religiosas, como os jesuítas e franciscanos, também possuem patrimônio próprio. Muitas vezes, atuam em educação, saúde e assistência social. Algumas controlam universidades, hospitais e instituições de pesquisa.

Quanto vale a arte da Igreja?

O acervo artístico do Vaticano é um dos maiores do mundo. Estima-se que só as obras da Pinacoteca Vaticana valham cerca de 4 bilhões de euros (R$ 25 bilhões). Esse acervo inclui pinturas de mestres como Rafael e Caravaggio, além de esculturas, afrescos e manuscritos antigos. Apesar do alto valor, essas peças são consideradas bens da humanidade e, em tese, não podem ser vendidas.

Dinheiro e fé: um equilíbrio delicado

Ao longo da história, a Igreja enfrentou críticas por sua relação com o dinheiro. Escândalos financeiros, acusações de lavagem de dinheiro e investimentos questionáveis abalaram sua imagem.

Nos últimos anos, o papa Francisco tentou mudar isso. Ele promoveu reformas, aumentou a transparência e combateu o desperdício. Em 2021, um tribunal do Vaticano julgou cardeais e executivos por envolvimento em negócios suspeitos com imóveis de luxo em Londres. Apesar das medidas, muitos acreditam que ainda falta clareza sobre as finanças da Igreja.

Julia Martins

Julia Martins

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