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Vitamina B1 é redescoberta pela ciência por este motivo

Por Leticia Florenço
13/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Vitamina - Reprodução/Unsplash

Vitamina - Reprodução/Unsplash

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A ciência é uma jornada de descobertas contínuas, e muitas vezes conceitos que pareciam estabelecidos são desafiados e revisados à medida que novas evidências surgem. A vitamina B1, também conhecida como tiamina, é um exemplo claro disso.

Considerada uma vitamina fundamental para o bom funcionamento do corpo humano, ela tem sido estudada há décadas. Contudo, uma recente pesquisa trouxe à tona uma descoberta inovadora que reaviva a importância dessa substância e amplia a compreensão sobre suas funções bioquímicas.

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Funções essenciais da Vitamina B1

A vitamina B1 é fundamental para uma série de processos metabólicos no corpo humano. Ela desempenha um papel crucial na produção de energia, ajudando a converter carboidratos em glicose, a principal fonte de combustível do organismo.

Além disso, a tiamina está envolvida na manutenção da saúde do sistema nervoso, promovendo a transmissão de sinais nervosos e prevenindo condições como a neuropatia. A vitamina também é essencial para o bom funcionamento do sistema cardiovascular e para a digestão, ajudando a regular o apetite e a absorção de nutrientes no trato gastrointestinal.

Consequências para a saúde

A deficiência de vitamina B1 pode desencadear uma série de problemas de saúde. Quando os níveis dessa vitamina estão baixos, o organismo pode manifestar sintomas como fadiga, fraqueza muscular, irritabilidade e perda de apetite.

Em casos mais graves, a deficiência pode levar à doença de Beribéri, que afeta os sistemas nervoso, cardiovascular e muscular, podendo até ser fatal. Outro distúrbio relacionado à falta de tiamina é a síndrome de Wernicke-Korsakoff, frequentemente associada ao abuso crônico de álcool.

Fontes alimentares de Vitamina B1

A boa notícia é que a vitamina B1 está amplamente disponível em uma variedade de alimentos. Entre as principais fontes estão os cereais integrais, leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, além de carnes como a de porco.

Outras fontes incluem nozes, sementes de girassol, avelãs e fermento de cerveja. Em algumas situações, como em gestantes com vômitos intensos ou pacientes com síndromes de má absorção, pode ser necessário o uso de suplementos de tiamina, sempre sob orientação médica.

Estudo revolucionário sobre a Tiamina

Agora, vamos ao que realmente faz essa redescoberta tão intrigante. Em 2025, um estudo da Universidade da Califórnia em Riverside fez história ao confirmar uma teoria bioquímica proposta em 1958 por Ronald Breslow.

O grande feito dos cientistas foi estabilizar uma molécula altamente reativa, conhecida como carbeno, em água. Até então, acreditava-se que os carbenos, compostos químicos instáveis, não poderiam existir em ambientes aquosos.

No entanto, os pesquisadores mostraram que a forma ativa da vitamina B1, chamada tiamina pirofosfato, pode formar uma estrutura semelhante ao carbeno e manter sua estabilidade em soluções aquosas.

Este feito notável abre novas possibilidades para a pesquisa química, especialmente no campo da química verde, que busca reduzir os impactos ambientais dos processos químicos tradicionais. O uso de moléculas como a tiamina para acelerar reações químicas em água poderia substituir solventes orgânicos tóxicos, como o benzeno, tornando os processos mais seguros e eficientes.

Implicação da química verde e biomimética

A descoberta que estabilizou o carbeno em água é uma grande vitória para a química verde. Essa abordagem visa minimizar a produção de resíduos perigosos e reduzir o consumo de energia, promovendo práticas mais sustentáveis. Além disso, a pesquisa abre portas para a química biomimética, que busca imitar processos naturais para desenvolver novas tecnologias e materiais.

Por exemplo, cientistas poderiam criar “bolhas moleculares” que protejam compostos sensíveis, como o carbeno, de reagir de maneira indesejada, permitindo o desenvolvimento de enzimas sintéticas ou nanorreatores. Esses sistemas podem ser usados em biorreatores para produzir medicamentos, bioplásticos e outros compostos de maneira mais ecológica.

Implicações para a medicina e a indústria

Com a estabilização do carbeno em água e a comprovação da teoria de Breslow, novas possibilidades se abrem para a medicina e a indústria farmacêutica.

Pequenas moléculas orgânicas, como a tiamina, poderiam ser usadas para acelerar reações químicas em ambientes aquosos, sem recorrer a substâncias tóxicas. Isso não só beneficia a saúde humana, mas também promove práticas mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente.

Em termos médicos, esse avanço pode inspirar novas formas de fabricar medicamentos e terapias de maneira mais eficiente e acessível, além de melhorar a produção de vacinas e tratamentos biológicos.

A exploração dessas novas possibilidades pode resultar em medicamentos mais baratos e acessíveis, que beneficiem milhões de pessoas ao redor do mundo.

Com isso, a ciência mais uma vez nos mostra que o conhecimento está sempre em evolução, e que, com cada nova descoberta, abrimos caminho para um futuro mais saudável e sustentável.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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