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Ultraprocessados pode aumentar risco de câncer?

Por Leticia Florenço
20/02/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: (Imagem/Reprodução)

Foto: (Imagem/Reprodução)

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O consumo de alimentos ultraprocessados ​​tem se tornado cada vez mais comum devido à praticidade e ao sabor desses produtos. No entanto, estudos apontam que esse hábito pode trazer sérios riscos à saúde.

Segundo uma pesquisa da Fiocruz, 10% das mortes no Brasil em 2019 estavam diretamente relacionadas ao consumo exagerado desses alimentos, totalizando 57 mil óbitos anuais. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém uma lista atualizada dos alimentos ultraprocessados ​​e do seu potencial cancerígeno.

O que são alimentos ultraprocessados?

A nutricionista Tayná Moura Santana, da rede de clínicas AmorSaúde, explica que os ultraprocessados ​​são alimentos altamente industrializados, compostos por diversos ingredientes artificiais, como conservantes, corantes, aromatizantes e estabilizantes. Além disso, apresentam altos níveis de açúcar, gorduras e sódio, enquanto possuem baixo teor de fibras, vitaminas e minerais essenciais.

Esses alimentos são formulados para terem longa durabilidade e um sabor altamente atraente. Para isso, utilizam ingredientes orgânicos e modificados, como xaropes, proteínas hidrolisadas e gorduras hidrogenadas. O problema é que esses componentes podem impactar níveis de saúde, aumentando o risco de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e, segundo pesquisas recentes, câncer.

Como os ultraprocessados ​​podem aumentar o risco de câncer?

Os ultraprocessados ​​contêm uma combinação de substâncias que podem contribuir para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. A nutricionista destaca alguns fatores preocupantes:

  • Presença de substâncias cancerígenas: Durante o processamento industrial, compostos químicos como acrilamida, nitritos e aminas heterocíclicas podem ser formados. Essas substâncias são reconhecidas pela OMS como potenciais cancerígenas.
  • Excesso de aditivos químicos: Conservantes, emulsificantes e corantes artificiais podem alterar a microbiota intestinal, comprometendo a imunidade e melhorando processos inflamatórios.
  • Altos níveis de açúcar e gorduras ruinosas: Esses componentes específicos para a obesidade, condição que está associada ao aumento do risco de câncer, principalmente de mama, fígado e intestino.
  • Processos inflamatórios: O consumo frequente desses alimentos pode levar a uma inflamação crônica no organismo, criando um ambiente favorável para o crescimento de células cancerígenas.

Principais exemplos de ultraprocessados

Entre os alimentos ultraprocessados ​​mais consumidos no dia a dia estão:

  • Refrigerantes e sucos artificiais
  • Salgadinhos de pacote
  • Bolachas recheadas e biscoitos industrializados
  • Embutidos como salsicha, presunto, mortadela e salame
  • Macarrão instantâneo
  • Cereais matinais açucarados
  • Pratos prontos congelados, como lasanhas, nuggets e hambúrgueres industrializados

Embora pareçam práticos e saborosos, esses produtos possuem uma composição química que pode prejudicar a saúde quando consumidos com frequência.

As armadilhas do marketing e como evitá-las

A indústria alimentícia investe fortemente em estratégias de marketing para tornar os ultraprocessados ​​mais interessantes ao consumidor. Termos como “light”, “zero açúcar”, “proteico” e “natural” podem induzir a uma falsa impressão de que esses produtos são saudáveis.

Para evitar essas armadilhas, a recomendação é sempre analisar o rótulo dos alimentos:

  • Prefira produtos com menos ingredientes: Quanto menor a lista de componentes, menos processado é o alimento.
  • Evite substâncias artificiais: Nomes como maltodextrina, glutamato monossódico, xarope de glicose e corantes artificiais indicam alto nível de processamento.
  • Observe a quantidade de açúcar e sódio: Muitas vezes, esses componentes aparecem ocultos sob diferentes nomenclaturas.
  • Escolha alimentos integrais: Produtos com ingredientes naturais, como castanhas, frutas secas e cereais integrais, são alternativas.

Alternativas mais saudáveis

Mesmo com a rotina corrida, é possível substituir os ultraprocessados ​​por opções mais nutritivas. Algumas sugestões incluem:

  • Frutas frescas ou secas sem açúcar adicionado
  • Castanhas, nozes e amêndoas sem sal ou temperos artificiais
  • Iogurte natural sem açúcar com chia e granola caseiro
  • Pipoca caseira com pouco sal e azeite
  • Palitos de cenoura e pepino com homus
  • ovos cozidos
  • Chocolate amargo com no mínimo 70% de cacau e sem açúcar adicionado

Além disso, ao escolher lanches prontos, é importante priorizar aqueles com baixo teor de açúcar adicionado e sem adoçantes artificiais. A qualidade das gorduras também deve ser observada, evitando produtos com gorduras trans ou hidrogenadas.

Com consciência e planejamento, é possível adotar uma alimentação equilibrada e garantir mais qualidade de vida.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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