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Trump suspende novos vistos para estudantes estrangeiros

Por Leticia Florenço
29/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Visto Americano - Reprodução/iStock

Visto Americano - Reprodução/iStock

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O governo do então presidente Donald Trump adotou uma medida importante no campo da imigração com a suspensão do agendamento de novas entrevistas para vistos de estudantes estrangeiros e alunos de intercâmbio.

Essa ação foi comunicada através de um memorando interno, vazado à imprensa em maio de 2024, revelando a intenção do Departamento de Estado dos EUA em restringir a entrada de estudantes internacionais enquanto realiza uma revisão mais rigorosa dos processos de seleção.

Um dos principais motivos para essa suspensão temporária é a ampliação da verificação das redes sociais dos candidatos aos vistos estudantis (categorias F, M e J).

A administração Trump buscava implementar uma análise mais aprofundada das atividades online desses estudantes para identificar possíveis ameaças à segurança nacional ou atitudes contrárias à política externa americana.

A decisão representa um aumento no escrutínio digital, que pode incluir perfis em plataformas como Facebook, Twitter e Instagram.

Orientações do Departamento de Estado

O secretário de Estado Marco Rubio enviou um comunicado recomendando aos consulados que interrompessem a marcação de novas entrevistas até que as novas diretrizes de checagem fossem definidas.

As entrevistas já agendadas seriam mantidas conforme as regras atuais, porém, todas as vagas restantes seriam canceladas. Além disso, a prioridade dos consulados foi direcionada para serviços essenciais, como vistos de imigrantes, atendimento a cidadãos americanos e prevenção de fraudes.

Essa suspensão está alinhada com a estratégia mais ampla do governo Trump para restringir a imigração, intensificando deportações e revogando vistos, especialmente daqueles que, segundo autoridades, possam representar riscos à segurança nacional.

O foco na triagem mais rigorosa de estudantes reflete a preocupação em controlar quem entra no país e monitorar possíveis manifestações ou atividades políticas que contrariem a postura oficial dos EUA.

Críticas

A medida gerou controvérsia, principalmente por restringir o direito de estudantes estrangeiros de ingressar e estudar nos EUA. Críticos afirmam que a ampliação da checagem, especialmente com foco em opiniões políticas manifestadas em redes sociais, representa um ataque à liberdade de expressão e pode ser vista como um instrumento de censura.

Defensores da liberdade civil alertam que estudantes têm sido alvo de perseguições por suas opiniões, o que contraria a Primeira Emenda da Constituição americana.

Casos polêmicos de deportação e prisão

Exemplos recentes ilustram os riscos envolvidos na nova política: Mahmoud Khalil, um ex-aluno palestino da Universidade Columbia com green card, foi detido após participar de protestos pró-Palestina.

Outro caso é o de uma estudante turca da Universidade Tufts, presa por críticas feitas em um artigo de opinião sobre a guerra em Gaza. Essas situações evidenciam como o governo tem usado suas políticas de imigração para punir manifestações políticas, ampliando o debate sobre direitos humanos e liberdade acadêmica.

Impactos para as instituições de ensino

A tensão entre o governo federal e universidades renomadas também aumentou. A decisão de revogar a autorização da Universidade Harvard para matricular estudantes internacionais, que representavam mais de um quarto do corpo estudantil, causou alvoroço e foi barrada temporariamente por decisão judicial.

Esse episódio mostra o esforço do governo para enfraquecer instituições que resistem a suas políticas, o que pode prejudicar a reputação e a estabilidade financeira das universidades americanas.

Consequências para a comunidade estudantil internacional

A suspensão do agendamento de vistos e o aumento das restrições geram insegurança e incerteza para milhares de estudantes estrangeiros que planejam estudar nos EUA.

Além de afetar o intercâmbio cultural e acadêmico, essas medidas impactam diretamente a economia do setor educacional americano, que depende fortemente da presença de estudantes internacionais.

Com a continuação da revisão das políticas de vistos, a comunidade acadêmica e os candidatos estrangeiros acompanham atentamente as decisões do governo.

Organizações de direitos civis e instituições de ensino universitárias buscam garantir que os direitos dos estudantes sejam respeitados e que o processo de triagem seja justo, transparente e não discriminatório.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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