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Tecnologias que estão ajudando a dar um fim na diabetes

Por Leticia Florenço
10/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Diabetes - Reprodução/Unsplash

Diabetes - Reprodução/Unsplash

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Nos últimos anos, a diabetes tem sido uma das condições mais desafiadoras para o sistema de saúde mundial. Contudo, com o avanço da tecnologia, novas ferramentas têm sido desenvolvidas para transformar o manejo da doença, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes.

A inovação tecnológica se manifesta de diversas formas, desde dispositivos que permitem o monitoramento contínuo da glicose até sistemas de inteligência artificial que podem prever e auxiliar no controle da glicemia.

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Evolução do monitoramento glicêmico

O glicosímetro portátil foi um dos grandes avanços no monitoramento da diabetes. Antes de sua invenção, o controle glicêmico era realizado em laboratórios e em momentos esporádicos, o que não permitia um acompanhamento detalhado das flutuações glicêmicas ao longo do dia.

Os glicosímetros mudaram essa realidade ao possibilitar que os pacientes verificassem seus níveis de glicose de forma prática e diária, permitindo ajustes imediatos na dieta ou na dose de insulina. Este dispositivo, acessível e simples de usar, foi um divisor de águas para milhões de pessoas com diabetes.

A evolução não parou por aí. Com a introdução dos Monitores Contínuos de Glicose (CGMs), a revolução no controle da diabetes alcançou novos patamares. Esses dispositivos medem os níveis de glicose no líquido intersticial da pele de forma contínua, transmitindo dados em tempo real para aplicativos no celular ou dispositivos próprios.

Além disso, eles emitem alertas imediatos em caso de riscos de hipoglicemia ou hiperglicemia, prevenindo complicações graves e proporcionando maior segurança ao paciente.

Com o avanço para os sistemas integrados, os CGMs evoluíram ainda mais para os iCGMs (monitores de glicose contínuos de alta precisão), que são calibrados por órgãos regulatórios como o FDA, garantindo maior confiabilidade e segurança. Na Europa, surgiu o conceito de e-CGM, que eleva ainda mais os requisitos técnicos e de segurança desses dispositivos.

Apesar de seus benefícios, o Brasil ainda carece de regulamentação formal para alguns desses dispositivos, o que tem gerado preocupações com a introdução de tecnologias de baixa qualidade no mercado.

Em resposta a essa lacuna, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) está propondo um modelo próprio de regulamentação que pode ser apresentado à Anvisa para garantir a segurança dos pacientes.

Transformação no tratamento com insulina

As canetas aplicadoras de insulina são um exemplo de como a tecnologia tem simplificado o tratamento da diabetes. Substituindo as tradicionais seringas, essas canetas oferecem um método mais discreto e prático para a administração de doses de insulina.

As bombas de insulina representaram uma grande evolução no tratamento. Esses dispositivos administram insulina de maneira contínua e programável ao longo do dia, imitando a função do pâncreas saudável.

Ao contrário das injeções convencionais, as bombas podem fornecer uma liberação mais precisa da insulina, ajustando a quantidade de hormônio de acordo com as necessidades do corpo em diferentes momentos.

O grande avanço nos sistemas de administração de insulina foi a integração das bombas com os Monitores Contínuos de Glicose, criando os chamados pâncreas artificiais.

Esses sistemas híbridos de circuito fechado ajustam automaticamente a administração de insulina com base nas leituras glicêmicas em tempo real, reduzindo a carga de trabalho dos pacientes e oferecendo um controle mais preciso da glicemia, muitas vezes sem a necessidade de intervenções humanas.

Inteligência artificial no tratamento da diabetes

A Inteligência Artificial (IA) está prestes a revolucionar a maneira como os tratamentos para a diabetes são administrados. Usando algoritmos avançados, a IA pode analisar grandes volumes de dados sobre os níveis de glicose, hábitos alimentares e atividades físicas dos pacientes para prever flutuações nos níveis de glicose antes que elas ocorram.

Isso permite que médicos e pacientes se preparem para possíveis crises glicêmicas, como a hipoglicemia ou hiperglicemia, antes que se tornem sérias.

Além disso, a IA pode ser utilizada para personalizar o tratamento da diabetes, ajustando as doses de insulina e oferecendo recomendações dietéticas com base nas necessidades individuais do paciente. Esse tipo de personalização pode melhorar significativamente o controle da glicose e reduzir os riscos de complicações a longo prazo.

Embora a IA tenha o potencial de transformar o tratamento da diabetes, é essencial garantir que ela seja usada de maneira ética e segura. A implementação de sistemas baseados em IA no cuidado da diabetes deve ser feita com cautela, com ênfase na segurança do paciente e no papel do profissional médico.

A IA pode ser uma ferramenta poderosa, mas nunca deve substituir o julgamento clínico humano, especialmente em situações complexas que exigem uma abordagem holística do paciente.

Desafios e oportunidades para o futuro

Embora o Brasil tenha avançado em termos de disponibilidade de tecnologias para o controle da diabetes, ainda existem desafios a serem enfrentados. A falta de regulamentações claras para dispositivos como os monitores contínuos de glicose e os pâncreas artificiais pode prejudicar a segurança dos pacientes.

Por isso, a colaboração entre cientistas, profissionais da saúde e órgãos reguladores será essencial para garantir que as inovações tecnológicas cheguem ao mercado de forma segura e eficaz.

O futuro das tecnologias para o tratamento da diabetes será discutido em detalhes no Simpósio Internacional de Tecnologias em Diabetes (Sitec 2025), que ocorrerá em São Paulo nos dias 23 e 24 de maio.

Este evento reunirá especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde para debater as inovações mais recentes e como elas podem ser integradas ao tratamento da diabetes, incluindo o papel crescente da inteligência artificial.

O futuro do tratamento da diabetes é promissor, e as próximas décadas podem, de fato, representar uma era de grandes conquistas no combate a essa doença crônica.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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