Na última segunda-feira (14), a Polícia Militar deu um passo importante na investigação do tiroteio ocorrido no show de João Gomes, durante o Carnaval de 2024, no Polo Pernambuco Meu País, em Olinda.
Um homem foi preso, suspeito de ser o responsável pelos disparos que deixaram sete pessoas feridas, entre elas a cantora Luna França, de 37 anos, que passou semanas em recuperação.
A prisão foi realizada no condomínio Parque Lusitânia III, em Paulista, e o acusado estava foragido, com mandado de prisão em aberto, expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Olinda, pelo crime de tentativa de homicídio.
Tiroteio durante o show
O tiroteio aconteceu na terça-feira de Carnaval, no Polo Pernambuco Meu País, em Olinda, durante o show do cantor João Gomes. O evento estava repleto de foliões, quando, de repente, uma série de disparos de arma de fogo interrompeu a festividade e causou pânico na multidão. No total, sete pessoas foram feridas, incluindo a cantora paulista Luna França, que ficou gravemente baleada.
A situação gerou grande repercussão, não apenas pela violência, mas também pela exposição de uma celebridade no meio do incidente. A cantora foi atingida na perna e precisou ser internada com urgência.
Ao longo do processo de recuperação, Luna passou 17 dias em hospitais de Recife, sendo transferida de unidade em unidade, sempre sob cuidados intensivos. Ela finalmente recebeu alta no dia 21 de março, após uma recuperação árdua e apoio da comunidade, que se mobilizou em uma campanha de doação de sangue para auxiliar no tratamento.
Investigação e identificação do suspeito
De acordo com a investigação da Polícia Militar, o suspeito dos disparos estava, na verdade, em busca de um desafeto pessoal, o que indica que o ataque teria uma motivação individual, e não um ato aleatório de violência.
Ao tentar atingir sua vítima, o criminoso acabou disparando contra a multidão, o que causou o ferimento de várias pessoas inocentes. A polícia descobriu que o suspeito tinha um histórico criminal e já estava sendo procurado pela justiça. Ele tinha um mandado de prisão em aberto por tentativa de homicídio.
A prisão foi efetuada na segunda-feira (14), quando o suspeito foi localizado no condomínio Parque Lusitânia III, no bairro de Maranguape I, em Paulista. Durante a abordagem policial, ele estava de posse de dois “big bigs” de maconha, que também foram apreendidos.
O suspeito foi imediatamente levado à Delegacia de Paulista para a adoção das medidas legais cabíveis. A polícia segue com as investigações para entender todos os detalhes do ocorrido e se o criminoso tem envolvimento em outros delitos.
Ações da Polícia Militar
O trabalho da Polícia Militar no caso foi eficaz na prisão do suspeito, embora a ocorrência tenha gerado grande preocupação sobre a segurança em eventos populares. A ação rápida da polícia foi crucial para evitar que o criminoso fugisse e continuasse a praticar atos violentos.
O mandado de prisão foi expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Olinda, indicando que o suspeito já tinha antecedentes e estava sendo monitorado pelas autoridades.
Além da prisão, a apreensão de drogas com o suspeito também levanta questões sobre o tráfico e o consumo de substâncias ilícitas em áreas de lazer e eventos públicos. O envolvimento de drogas no caso é mais um exemplo de como o tráfico pode estar entrelaçado com atividades criminosas que afetam a vida de cidadãos inocentes.
É essencial que as autoridades se concentrem em desenvolver estratégias de segurança mais robustas, que incluam desde o monitoramento das áreas com câmeras até o uso de mais efetivos de segurança, além de ações preventivas para evitar a circulação de armas e drogas em ambientes públicos.