A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) divulgou recentemente o seu aguardado ranking dos maiores jogadores de todos os tempos, e o resultado surpreendeu muitos fãs brasileiros.
A entidade elegeu o argentino Lionel Messi como o melhor jogador da história, deixando Pelé, o eterno Rei do Futebol, na segunda colocação. Diego Maradona, outro ídolo argentino, completa o pódio.
A lista da IFFHS considera critérios como carreira, importância na equipe, troféus conquistados e atuações individuais. O anúncio reacende não apenas o debate sobre quem é o maior jogador de todos os tempos, mas também coloca em foco a tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina, tão presente no futebol quanto em aspectos culturais e históricos.
Além de Messi e Pelé, outros nomes como Cristiano Ronaldo (4º), Johan Cruyff (5º) e Ronaldo Fenômeno (6º) figuram no ranking. Ronaldinho Gaúcho aparece em décimo lugar, consolidando o Brasil como o país com mais representantes no Top 10.
Vale mencionar que mesmo com essa representatividade, a posição de Pelé atrás de Messi gerou controvérsias nas redes sociais e entre especialistas.
Rivalidade entre Brasil e Argentina aumenta com Pelé e Messi
A centenária rivalidade entre Brasil e Argentina foi novamente colocada em evidência com essa eleição. Desde confrontos históricos até brigas em arquibancadas e discussões entre torcedores, a disputa entre as duas potências sul-americanas transcende o esporte e se manifesta em diversas esferas sociais.
É importante mencionar que Pelé é o único jogador a conquistar três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970), enquanto Messi tem um título mundial (2022) e duas Copas América. Entretanto, segundo a IFFHS, critérios como impacto coletivo e consistência individual pesaram a favor do argentino.
Com isso, a eleição contribui para o acirramento dessa histórica disputa esportiva, que se renova a cada geração, antes com Pelé e Maradona, agora com Messi e os novos talentos brasileiros.
O Brasil ainda é o “país do futebol”?
Outro detalhe importante é que essa discussão ocorre em um momento delicado para o futebol brasileiro. Uma vez que o país não conquista a Copa do Mundo desde 2002, cresce o debate sobre se o Brasil ainda pode ser considerado o “país do futebol”.
Isso acontece porque outras seleções, como as da França e Espanha, têm se destacado muito nos últimos anos com títulos e desempenho sólido.
Vale mencionar que, apesar da ausência recente de conquistas expressivas, o legado brasileiro ainda é imbatível em termos históricos. O país soma cinco títulos mundiais e uma galeria de jogadores lendários, como Garrincha, Romário e Zico.