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Seres vivos emitem luz que se apaga após a morte

Por Leticia Florenço
16/06/2025
Em Mais Tendências, Geral
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Imagens capturadas durante experimento mostra "luz da vida" em camundongos e plantas — Foto: The Journal of Physical Chemistry Letters (2025)

Imagens capturadas durante experimento mostra "luz da vida" em camundongos e plantas — Foto: The Journal of Physical Chemistry Letters (2025)

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Um fenômeno até então desconhecido da maioria das pessoas começa a intrigar cientistas e curiosos, todos os seres vivos emitem uma luz invisível que desaparece após a morte.

Essa radiação, chamada de Emissão de Fótons Ultrafraca (UPE), foi identificada por pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, e publicada em abril na revista The Journal of Physical Chemistry Letters.

Apesar de não ser visível a olho nu, a UPE é real e constante, uma espécie de “assinatura luminosa” da vida, provocada por processos bioquímicos internos. Essa descoberta, além de científica, também desperta reflexões filosóficas e existenciais sobre o que significa estar vivo.

O que é a Emissão de Fótons Ultrafraca (UPE)?

A UPE é uma luz extremamente fraca, que não pode ser detectada sem instrumentos muito sensíveis. Ela é resultado de reações químicas naturais dentro das células vivas, especialmente associadas às Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), moléculas liberadas durante o metabolismo celular.

Quando há algum tipo de estresse, como uma lesão, mudanças de temperatura ou ataque de agentes químicos, o organismo produz mais ROS. Esse excesso gera instabilidade celular e ativa processos que resultam na liberação de fótons, originando a UPE.

A luz que se apaga com a morte

Um dos aspectos mais curiosos da descoberta é que a UPE desaparece após a morte do organismo. O estudo mostrou que, mesmo mantendo a temperatura corporal estável em 37°C, animais mortos recentemente não emitiam a mesma quantidade de luz que os vivos.

A diferença era notável: os vivos ainda brilhavam, os mortos não.

Isso faz com que a UPE seja considerada um sinal confiável da presença da vida. Quando esse brilho tênue desaparece, é porque os processos celulares cessaram completamente.

Experimentos com camundongos

Para investigar a UPE em animais, os cientistas utilizaram camundongos em ambientes completamente escuros e controlados. Os principais passos foram:

  • Ambiente isolado de luz externa: Absolutamente escuro e com temperatura constante.
  • Câmeras de alta sensibilidade (CCD): Capazes de detectar até mesmo fótons únicos.
  • Comparação entre vivos e mortos: Camundongos recém-mortos, com temperatura corporal idêntica aos vivos, já não exibiam a mesma emissão de luz.

Os resultados comprovaram que a UPE era muito mais intensa nos camundongos vivos, mesmo em condições idênticas aos mortos. O simples fato de estar vivo era o que fazia a luz existir.

A luz nas plantas também existe

Os pesquisadores também testaram plantas e constataram que elas, assim como os animais, emitem UPE, e que essa emissão varia conforme o estado da planta. O experimento usou outro tipo de câmera, chamada EMCCD, ainda mais precisa para captar a luz fraca.

As plantas foram submetidas a diversos tipos de estresse:

  • Aumento de temperatura: Aumentou a emissão de luz.
  • Ferimentos: Áreas lesionadas brilhavam mais do que partes saudáveis.
  • Tratamentos químicos: A aplicação de benzocaína (um anestésico) causou a maior emissão de UPE entre os testes realizados.

Essas variações indicam que o brilho das plantas responde diretamente ao estado fisiológico do organismo, revelando possíveis aplicações práticas.

Com o avanço da tecnologia e o aprofundamento das pesquisas, é possível que a UPE se torne uma ferramenta crucial para a medicina, a biotecnologia e até a agricultura.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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