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Reino Unido inclui Brasil em plano de preparação para guerra em 10 anos

Por Leticia Florenço
10/06/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Avião de caça - Reprodução/iStock

Avião de caça - Reprodução/iStock

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O Reino Unido anunciou um plano estratégico para se preparar para um possível conflito militar de grande escala dentro da próxima década.

Intitulado “The Strategic Defense Review” (A Revisão Estratégica de Defesa), o documento detalha as diretrizes para garantir a segurança britânica diante de um cenário global marcado por ameaças crescentes.

Embora o foco principal seja a Europa e o Atlântico Norte, o plano traz uma novidade importante: a inclusão do Brasil como aliado estratégico na América Latina, sinalizando mudanças na geopolítica mundial e no papel do Brasil no contexto global de segurança.

O Brasil como aliado estratégico na América Latina

A menção ao Brasil neste documento oficial do Reino Unido é notável. O país é identificado como um parceiro essencial para o diálogo estratégico na América Latina, ao lado do Chile.

Essa é uma inclusão rara, pois documentos do gênero geralmente privilegiam países europeus, norte-americanos e asiáticos. O fato de o Brasil ser destacado indica uma intenção clara de fortalecer relações de cooperação que promovam a paz e a segurança na região, além de ampliar a influência britânica fora do seu tradicional eixo geopolítico.

Importante lembrar que a Argentina, que mantém rivalidade histórica com o Reino Unido em relação às Ilhas Malvinas, não é mencionada, o que ressalta a singularidade do reconhecimento ao Brasil.

Alianças globais e a rede de parcerias do Reino Unido

O documento reforça a importância das alianças para a defesa britânica, principalmente a parceria com os Estados Unidos, descrita como “forjada por gerações” e essencial para lidar com desafios globais.

Ainda que a OTAN continue no centro da estratégia, a revisão deixa claro que o Reino Unido quer expandir sua rede de parceiros além do bloco, incluindo países de outras regiões, como o Brasil na América Latina.

Essa abordagem mostra um Reino Unido que busca ampliar seu alcance e influência global, reconhecendo que a segurança está intimamente ligada a alianças diversas.

A ameaça russa

O documento enfatiza a Rússia como a ameaça mais direta e imediata enfrentada pelo Reino Unido e seus aliados. O conflito em curso na Ucrânia demonstra a disposição russa de usar a força militar de forma agressiva, inclusive com a ameaça do uso de armas nucleares.

Além do confronto direto, a Rússia tem utilizado estratégias híbridas, como espionagem, manipulação de informações e ataques cibernéticos, para desestabilizar sociedades e economias ocidentais.

A modernização contínua das forças russas e sua capacidade de reconstrução rápida em caso de cessar-fogo preocupam Londres e justificam a necessidade de um preparo robusto para confrontos futuros.

A China como desafio sofisticado persistente

A ascensão da China é vista como um desafio estratégico de longo prazo. O documento destaca a rápida modernização militar chinesa, com expansão de seu arsenal nuclear, capacidades espaciais e ataques cibernéticos.

A China busca ampliar sua influência na região Indo-Pacífico e a supremacia dos Estados Unidos, propondo uma ordem internacional que favoreça seus interesses. Londres observa com preocupação a previsão de que o arsenal nuclear chinês possa dobrar até 2030, incluindo mísseis com alcance para a Europa e o Reino Unido, o que representa uma nova dimensão de ameaça para o Ocidente.

Investimento em inovação e fortalecimento militar

Para enfrentar esses desafios, o Reino Unido compromete-se a investir até 2,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2027.

O plano prevê a construção de 12 novos submarinos de ataque e o avanço em tecnologias militares inovadoras, buscando garantir superioridade em múltiplos domínios, do terrestre ao cibernético e espacial.

Este esforço de modernização é fundamental para que o país mantenha sua relevância militar em um cenário global cada vez mais competitivo e incerto.

Implicações para o Brasil e a América Latina

A inclusão do Brasil no plano britânico tem grande potencial para estreitar as relações entre os dois países, principalmente nas áreas de defesa, inteligência e tecnologia militar.

Para o Brasil, essa aproximação pode significar um maior protagonismo internacional e alinhamento com potências ocidentais na agenda de segurança global.

Já para o Reino Unido, o Brasil representa um parceiro estratégico fundamental para ampliar sua influência em uma região vital, que possui importância geopolítica e econômica significativa, além de acesso a importantes rotas marítimas.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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