Uma moradora de Surrey, no Reino Unido, foi oficialmente reconhecida como a pessoa mais velha do mundo ao completar 115 anos. Embora casos como esse sejam extremamente raros e não possam servir como exemplo para todos, eles despertam interesse sobre os fatores que contribuem para uma vida longa e saudável.
Especialistas destacam que, apesar da genética responder por cerca de 20% a 40% da expectativa de vida, os hábitos cotidianos têm um papel fundamental na longevidade. São os comportamentos diários, mais do que a herança genética, que influenciam significativamente a qualidade e a duração da vida.
Hábitos para viver até os 100 anos
- Atividade física regular: Pesquisas indicam que até 75 minutos de caminhada rápida por semana podem aumentar a expectativa de vida em cerca de dois anos. Pequenas ações cotidianas ajudam, como levantar-se a cada 30 minutos, usar escadas em vez de elevadores e ficar de pé durante deslocamentos no transporte público.
- Alimentação balanceada: Dietas comuns entre pessoas longevas são ricas em vegetais, frutas, grãos integrais, leguminosas e nozes, com baixo consumo de carnes processadas, gorduras trans e alimentos industrializados. Embora não seja necessário ser vegano, reduzir alimentos ultraprocessados está ligado a envelhecimento saudável. Além disso, estudos com jejum intermitente e restrição calórica mostram resultados promissores para a saúde, mas ainda demandam pesquisas mais aprofundadas em humanos.
- Sono regular e de qualidade: Manter horários consistentes e dormir bem está relacionado a menor risco de doenças cardiovasculares e mortalidade precoce. Já pessoas com sono irregular, especialmente trabalhadores em turnos rotativos, apresentam maior incidência de problemas de saúde, como derrames, e menor longevidade.
- Gestão do estresse e vida social ativa: O estresse crônico, especialmente traumas vividos na infância, pode afetar negativamente a saúde ao longo da vida. Por outro lado, idosos que lidam melhor com o estresse e mantêm redes sociais fortes tendem a viver mais e com melhor qualidade de vida. A interação social ajuda a reduzir o impacto dos fatores estressantes no corpo e na mente