A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) confirmou que a proteína é um dos pilares da alimentação saudável e atua diretamente na construção, manutenção e recuperação dos tecidos corporais.
Para quem busca ganho de massa muscular, especialmente praticantes de atividades físicas, o consumo noturno de proteína tem ganhado destaque em estudos recentes por seus efeitos positivos durante o sono, período em que ocorre intensa regeneração muscular.
Pesquisas indicam que a ingestão de cerca de 40 gramas de caseína uma proteína de digestão lenta meia hora antes de dormir pode estimular a síntese proteica noturna.
Isso é particularmente benéfico após treinos realizados à noite, otimizando a recuperação muscular e preservando a massa magra, inclusive em dietas com déficit calórico.
Efeitos positivos da proteína vão além do ganho muscular
É importante mencionar que os benefícios da proteína não se limitam a atletas. Pessoas que não treinam regularmente também podem se beneficiar ao consumir proteína antes de dormir, principalmente por conta do aumento da saciedade. Isso ajuda a evitar despertares noturnos causados por fome e reduz a ingestão de alimentos ultraprocessados no período noturno.
Dessa forma, alimentos como iogurte grego, ovos, cottage ou suplementos de caseína são boas opções, desde que inseridos em uma dieta equilibrada. A proteína contribui para a regulação hormonal, a produção de anticorpos, a reparação celular e o bom funcionamento do sistema imunológico.
É importante mencionar que esses efeitos são ampliados quando há uma rotina alimentar e de exercícios bem estruturada.
Riscos do excesso e a importância da moderação
Outro detalhe importante é que o consumo excessivo de proteína pode trazer riscos à saúde, especialmente para pessoas com histórico de problemas renais ou hepáticos. Isso porque a metabolização das proteínas sobrecarrega rins e fígado, podendo causar desequilíbrios digestivos, aumento de peso e até doenças cardiovasculares.
Além disso, dietas hiperproteicas mal planejadas podem levar ao desequilíbrio nutricional, com baixa ingestão de carboidratos, fibras e micronutrientes. Sendo assim, a recomendação diária varia conforme fatores como idade, peso e nível de atividade física, sendo ideal entre 0,8 e 1 grama por quilo de peso corporal, de acordo com especialistas.