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Praia decidiu adotar multa de quase R$ 5 mil para quem fizer xixi no mar

Por Leticia Florenço
06/01/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Multa de R$ 5 mil para quem fizer xixi na praia. Foto: (Imagem/Reprodução): Freepik

Multa de R$ 5 mil para quem fizer xixi na praia. Foto: (Imagem/Reprodução): Freepik

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Recentemente, a cidade costeira de Marbella, na Espanha, ficou no centro das atenções devido à implementação de uma multa de até 750 euros, ou aproximadamente R$ 4,5 mil, para turistas que fizerem xixi no mar.

A medida foi aprovada pelos vereadores locais como parte de um projeto de lei que visa regular o comportamento nas praias da região, promovendo maior sustentabilidade e conforto para os milhares de turistas que visitam o destino a cada verão.

A proposta legislativa não se limita apenas à imposição de multas por urinar nas águas das 25 praias de Marbella, mas inclui uma série de outras normas que buscam organizar e disciplinar a convivência nas áreas litorâneas. A punição para quem for flagrado urinando no mar pode chegar a 750 euros, ou R$ 4,5 mil.

Embora o projeto de lei ainda passe por consulta pública, ele reflete a crescente preocupação da cidade em manter a qualidade de vida e a saúde ambiental, além de buscar soluções para o aumento significativo da população durante a temporada de verão.

Como será feita a fiscalização?

A grande questão que surge em relação a essa multa é como será feita a fiscalização. Embora a Prefeitura de Marbella ainda não tenha fornecido detalhes claros sobre como pretende monitorar a ação furtiva de quem fizer xixi no mar, é possível que câmeras de vigilância, agentes de fiscalização e, possivelmente, denúncias anônimas ajudem a garantir que as novas regras sejam cumpridas.

A responsabilidade por instalar banheiros públicos ao longo das praias também será da administração municipal, com a proposta de disponibilizar sanitários a cada 150 metros, garantindo uma opção mais higiênica e conveniente para os turistas.

Outras regras da nova lei

Além da proibição do xixi no mar, o projeto de lei também engloba outras restrições que visam a manter a ordem e a segurança nas praias de Marbella. Entre as infrações previstas, estão:

  • Proibição de brincar com bolas dentro d’água: Para evitar acidentes e conflitos entre banhistas.
  • Reserva de áreas com guarda-sóis sem autorização: A ideia é garantir que todos tenham acesso a espaços públicos, sem que sejam ocupados indevidamente.
  • Jogos de lixo no chão: Incluindo pontas de cigarro e restos de comida, contribuindo para a limpeza e a preservação ambiental.
  • Proibição de levar animais domésticos para a areia: Medida que visa evitar alergias, doenças e outros problemas relacionados à presença de animais em áreas públicas.
  • Proibição de atividades comerciais não autorizadas: Evitando que vendedores ambulantes prejudiquem o ambiente e o conforto dos turistas.

Mudanças climáticas e o impacto no turismo de Marbella

O turismo em Marbella sofre uma enorme pressão durante o verão, quando a população local chega a triplicar devido ao influxo de turistas. Esse aumento de visitantes é considerado cada vez mais prolongado, em virtude das mudanças climáticas, que estão expandindo a temporada de calor.

A cidade, conhecida por suas belíssimas praias e atrações turísticas, enfrenta desafios para garantir que o grande número de visitantes possa desfrutar das praias de maneira segura e sustentável. A introdução de novas normas pode ser vista como uma tentativa de minimizar os impactos ambientais e sociais dessa superlotação.

Qual é o impacto ambiental?

De acordo com a Sociedade Americana de Química (ACS), urinar no mar não causa danos ao meio ambiente. A urina humana é composta por 95% de água e, embora contenha ureia e sais, sua concentração é diluída rapidamente nas vastas águas do oceano. Mesmo se toda a população mundial urinasse ao mesmo tempo no mar, a concentração de ureia seria tão baixa que não geraria impactos ambientais visíveis.

No entanto, isso não se aplica a áreas sensíveis, como recifes de corais, ou pequenos corpos d’água, onde a concentração de nutrientes pode ser prejudicial. Além disso, o impacto de urinar em ambientes fechados, como piscinas, é mais significativo, pois o cloro da água reage com a ureia, criando substâncias que podem irritar olhos e pulmões.

Por que Marbella tomou essa decisão?

A medida adotada por Marbella é reflexo da crescente pressão sobre as cidades turísticas, que precisam equilibrar o bem-estar dos moradores e visitantes com a preservação dos recursos naturais. Além disso, o aumento da conscientização sobre o impacto ambiental das ações cotidianas está gerando uma mudança no comportamento das autoridades locais, que buscam tornar o turismo mais responsável e sustentável.

Embora a multa pareça exagerada para alguns, ela faz parte de um movimento maior de regulamentação do uso do espaço público e do cuidado com o meio ambiente. Os turistas, portanto, podem ser incentivados a tomar atitudes mais conscientes e a utilizar os sanitários públicos para atender às suas necessidades fisiológicas, evitando assim a contaminação das águas e contribuindo para o bem-estar coletivo.

A decisão de Marbella certamente atrairá atenção internacional, especialmente de outros destinos turísticos ao redor do mundo que enfrentam problemas semelhantes. Embora a ideia de multar quem fizer xixi no mar possa parecer incomum ou exagerada, ela reflete uma tendência crescente de cidades costeiras adotando regulamentações mais rígidas para preservar suas praias e garantir uma experiência de turismo mais agradável e saudável.

Ao mesmo tempo, ela levanta questões sobre o papel das autoridades no controle do comportamento dos turistas e a necessidade de políticas públicas que incentivem a responsabilidade ambiental.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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