O mês de maio marca o início dos repasses do Pé-de-Meia Licenciaturas, novo braço do programa social criado pelo governo federal para apoiar financeiramente estudantes de graduação.
Lançado como uma extensão do Pé-de-Meia voltado ao ensino médio, o novo benefício tem como foco principal a formação de professores, oferecendo incentivo mensal a universitários de licenciatura em instituições de ensino superior presenciais.
Esta é a primeira vez que os valores são liberados aos estudantes desde o anúncio da iniciativa, ocorrida no final de 2024.
Pé-de-Meia começa a ser distribuído para beneficiários
A liberação dos recursos começou oficialmente na primeira semana de maio de 2025. Os estudantes que já tinham conta ativa no Banco do Brasil foram os primeiros a receber o valor da bolsa, com os depósitos efetuados na quarta-feira, dia 7.
Já os demais beneficiários, que ainda não mantinham vínculo bancário com a instituição, passaram a ter acesso ao dinheiro a partir do dia seguinte, quinta-feira (8), por meio de contas digitais criadas automaticamente.
Quem ainda não conferiu sua conta deve fazê-lo o quanto antes, já que os valores já estão disponíveis. O acesso ao benefício ocorre via aplicativo do Banco do Brasil.
Quem recebeu a bolsa em uma poupança social precisa ativar a conta digital para movimentar os recursos. Esse processo exige o CPF, uma atualização cadastral e o envio de uma selfie junto com o documento de identidade.
Estudantes menores de idade devem comparecer presencialmente a uma agência, acompanhados de seu responsável legal.
Quem tem direito ao Pé-de-Meia Licenciaturas
O Pé-de-Meia Licenciaturas é voltado exclusivamente a alunos aprovados em cursos presenciais de licenciatura por meio do Sisu, do Prouni ou do Fies, desde que tenham obtido no mínimo 650 pontos no Enem 2024.
As instituições em que estão matriculados precisam ter conceito 4 ou 5 nas avaliações do Ministério da Educação. Ao todo, 4.054 estudantes foram contemplados nesta etapa inicial.
O valor da bolsa é de R$ 1.050 por mês. Desse total, R$ 700 ficam imediatamente disponíveis para uso, e os R$ 350 restantes vão para uma poupança vinculada ao CPF do estudante.
Esse montante acumulado só poderá ser sacado após a conclusão do curso, e desde que o beneficiário venha a trabalhar como professor na rede pública de educação básica em até cinco anos após a formatura.
Com essa medida, o governo busca não apenas garantir a permanência dos futuros professores na universidade, mas também fortalecer a educação básica ao estimular a docência como carreira.