Embora deixar a cama desarrumada pela manhã possa parecer uma atitude trivial, algumas crenças espirituais atribuem a ela um significado mais significativo. No Feng Shui, por exemplo, manter a cama sem arrumar favorece a circulação das energias no ambiente, o que ajuda a renovar o espaço e criar abertura para novas oportunidades.
Além disso, algumas pessoas veem esse comportamento como uma forma de resistir ao controle externo, rejeitando a ideia de que tudo deve estar sempre sob controle, promovendo assim uma vida mais genuína e distante dos padrões de perfeição impostos.
Significados na arrumação da cama
Deixar a cama desarrumada pode representar desapego material, ao focar no que é realmente importante, e busca por liberdade, ao se libertar das normas sociais rígidas. Também pode indicar a aceitação do caos interno, reconhecendo que nem tudo precisa estar em ordem.
Por outro lado, arrumar a cama ao acordar traz benefícios para a organização e produtividade, como explicou Brenda Barbosa, especialista em Terapia Comportamental, em entrevista à Casa Vogue. Ela destaca que esse hábito envia uma mensagem ao cérebro de que o dia começa de maneira organizada, facilitando a realização de tarefas seguintes.
Arrumar a cama cria o “efeito dominó”, onde pequenas ações iniciais geram atitudes produtivas ao longo do dia, além de trazer uma sensação de conquista e fortalecer a autodisciplina. O ato ainda contribui para reduzir a ansiedade ao promover um ambiente organizado, o que favorece a sensação de controle. Neurocientificamente, a repetição dessa prática fortalece as conexões neurais, tornando-a mais automática e eficiente, o que leva a uma rotina mais equilibrada e produtiva.
Arrumar ou não?
Em última análise, a escolha de arrumar ou não a cama varia conforme as preferências e necessidades individuais. Para algumas pessoas, deixar a cama desarrumada representa um ato de liberdade e aceitação das próprias falhas. Já para outras, esse gesto está ligado à disciplina, ao controle emocional e à busca por produtividade.
De acordo com Brenda Barbosa, o essencial é o autoconhecimento e a capacidade de adaptar práticas que se alinhem com o estilo de vida de cada pessoa. Não há uma abordagem certa ou errada, sendo o bem-estar sempre a principal prioridade.