De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome de burnout é um distúrbio ocupacional causado pelo estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi gerenciado com sucesso
O esgotamento, tanto físico quanto emocional, está se tornando cada vez mais comum entre os profissionais brasileiros, especialmente em contextos de jornadas intensas, metas abusivas e sobrecarga de tarefas.
O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, chama atenção não apenas para conquistas laborais, mas também para a necessidade de discutir a saúde mental de quem trabalha. Em 2025, o debate ganha ainda mais relevância diante de índices crescentes de ansiedade, depressão e estafa ligados ao trabalho.
Quando o cansaço ultrapassa os limites do corpo
Vale mencionar que os sintomas do esgotamento profissional são variados e vão além do cansaço pontual. A síndrome de burnout, por exemplo, pode se manifestar com insônia, irritabilidade, dores musculares, alterações no apetite e até problemas gastrointestinais.
A pessoa pode sentir-se sem propósito no trabalho, apresentar desmotivação constante e até perder o interesse por atividades que antes lhe davam prazer.
Outro detalhe importante é que a saúde física também sofre impactos. Pressão alta, palpitações, sudorese excessiva e queda na imunidade são comuns. Com isso, muitos profissionais passam a conviver com sintomas que, se não identificados e tratados corretamente, podem evoluir para quadros clínicos mais severos.
É importante mencionar que diferenciar o cansaço normal de um esgotamento emocional é essencial. O primeiro costuma aliviar com férias ou fins de semana livres. Já o segundo persiste, mesmo em momentos de descanso.
Como agir diante da sobrecarga do Trabalho?
Dessa forma, reconhecer os sinais e buscar ajuda profissional é o primeiro passo para evitar agravamentos. Psicólogos, psiquiatras e médicos generalistas podem orientar o diagnóstico e indicar tratamentos adequados.
A rede pública de saúde oferece atendimento por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são gratuitos e acessíveis em diversas cidades do Brasil.
Além disso, medidas práticas no cotidiano também fazem diferença: estabelecer horários claros de trabalho, dividir tarefas dentro do escopo contratual, evitar horas extras sem necessidade e valorizar momentos de lazer são atitudes que favorecem a saúde mental.