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O alimento que nunca estraga, mesmo após milhares de anos

Por Yasmin Henrique
09/01/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Estudo revela que apenas um país é autossuficiente em alimentos

Alimentos em um mercado (Foto: reprodução/Franki Chamaki/Unsplash)

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O mel não possui um prazo de validade específico, mas Cristiano Menezes, integrante do comitê científico da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.), explicou em um podcast do G1 que, com o tempo, o alimento pode alterar seu sabor, embora isso não signifique que esteja impróprio para consumo. Para preservar o sabor, é recomendado consumir o mel da abelha com ferrão em até dois anos, enquanto da abelha sem ferrão deve ser consumido dentro de seis meses.

No mesmo episódio, Ricardo Pedroso, apicultor de Arapoti (PR), alertou que o mel não deve ser guardado na geladeira, pois isso pode fazer com que ele cristalize. O ideal é armazenar o alimento em um pote bem fechado, em um ambiente seco e ventilado, como um armário.

O alimento que nunca estraga, mesmo após milhares de anos
Mel (Foto: reprodução/Pixabay)

Mel fermentado

O mel pode se deteriorar caso não seja colhido ou processado de maneira adequada, ou se não forem observadas condições de higiene adequadas. Nesses casos, pode ocorrer fermentação, resultando na formação de álcool ou vinagre.

Fábia Pereira, pesquisadora da Embrapa Meio-Norte, explicou em entrevista à revista Superinteressante que esses sinais podem ser facilmente identificados pelo odor alcoólico, sabor ácido ou pela presença de espuma no alimento. Fatores como umidade, luz e calor aceleram o envelhecimento do mel. A umidade pode provocar fermentação, enquanto a exposição à luz e ao calor pode diminuir a vida útil do produto.

Explicação científica do alimento

Apesar de sua potencial deterioração, existem registros históricos de mel encontrado em tumbas egípcias com 3.000 anos, ainda adequado para consumo. Isso ocorre porque o mel é um tipo de açúcar com baixo teor de água, o que impede a sobrevivência de microrganismos. Além disso, seu pH ácido, que varia entre 3 e 4,5, auxilia na preservação do mel, matando bactérias e favorecendo sua conservação.

Ao produzir mel, as abelhas coletam néctar das flores e o depositam nos favos, onde uma enzima chamada glicose oxidase transforma o néctar em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio, um composto com propriedades antissépticas naturais. Esse processo é fundamental para a preservação do mel, pois ajuda a impedir a contaminação bacteriana e favorece sua longa durabilidade.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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