Presente em cozinhas de praticamente todos os lares urbanos, o micro-ondas se tornou sinônimo de praticidade. Em um cenário onde o tempo é cada vez mais escasso, ele atende à demanda por soluções rápidas no preparo e aquecimento de alimentos.
Desde marmitas do dia anterior até lanches improvisados, o eletrodoméstico ganhou status de indispensável.
Mas essa hegemonia pode estar perto do fim. Uma nova geração de aparelhos está chegando ao mercado, e entre eles, um em especial tem chamado atenção ao unir rapidez, eficiência energética e resultados mais consistentes.
Micro-ondas pode ser cancelado após lançamento de substituto
A principal aposta dos especialistas é o forno de convecção. Ainda pouco conhecido do público brasileiro, esse equipamento já é comum em países da Europa e da Ásia.
Sua tecnologia se baseia em um sistema de circulação de ar quente por ventiladores internos. Esse fluxo constante permite que os alimentos sejam aquecidos por igual, eliminando pontos frios comuns ao micro-ondas e garantindo um cozimento mais uniforme.
Além disso, o forno de convecção alcança resultados com textura superior — crocância por fora, maciez por dentro — o que é difícil de obter em micro-ondas, que muitas vezes resseca ou amolece excessivamente certos alimentos.
Outro ponto que coloca o forno de convecção em vantagem é o consumo de energia. Comparado aos fornos tradicionais e até mesmo ao micro-ondas, ele consome menos eletricidade graças à sua eficiência térmica.
É também mais fácil de limpar e pode executar funções além do simples reaquecimento, como assar e grelhar, ampliando as possibilidades na cozinha diária.
Outras opções podem substituir o micro-ondas
Mas ele não está sozinho nessa revolução silenciosa. Outras tecnologias vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de aposentar o velho micro-ondas.
O forno combinado, por exemplo, integra diferentes métodos de preparo — como vapor e calor seco — resultando em pratos mais saborosos e nutritivos.
A air fryer com função de reaquecimento vem ganhando espaço como uma alternativa saudável, oferecendo alimentos crocantes sem excesso de óleo.
E há ainda o forno de radiofrequência, que utiliza ondas mais precisas que as micro-ondas para um aquecimento uniforme e mais rápido, além do promissor aquecimento ôhmico, que usa a própria resistência elétrica dos alimentos para gerar calor com alto nível de controle.
Com tantas opções emergentes, o futuro do micro-ondas como protagonista da cozinha moderna parece cada vez mais incerto.
