Mais Tendências - Tribuna de Minas
  • Cidade
  • Contato
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Empregos
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Colunas

Marinha latino-americana supera Brasil, Alemanha e Coreia do Norte

Por Leticia Florenço
28/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
0
Submarino - Reprodução

Submarino - Reprodução

Share on FacebookShare on Twitter

Localizado no extremo sul da América Latina, o Chile, tradicionalmente conhecido por sua postura neutra durante as grandes guerras do século XX, vem despontando como uma força naval de destaque mundial.

Diferente de suas vizinhas nações, o Chile alcançou um nível de sofisticação militar que o coloca à frente de países reconhecidos por sua forte presença naval, como o Brasil, Alemanha e Coreia do Norte.

Segundo o Ranking 2025 da revista Military Watch, a Marinha chilena integra um seleto grupo global de nações com frotas poderosas de submarinos de ataque equipados com mísseis balísticos, capazes de fornecer dissuasão estratégica e superioridade em águas internacionais.

Composição da frota

A Marinha do Chile conta com um total de quatro submarinos de ataque, igualando-se a potências como França e Reino Unido. A frota é formada por:

  • Dois submarinos classe Thomson (Tipo 209/1400): Construídos na Alemanha pela Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW), representam uma tecnologia comprovada e confiável no cenário global.
  • Dois submarinos classe Scorpène: Desenvolvidos em colaboração entre a espanhola Navantia e a francesa Naval Group, com unidades fabricadas na França (Cherbourg) e na Espanha (Cartagena), incorporam sistemas modernos e avançados.

Todos os submarinos estão baseados estrategicamente na cidade portuária de Talcahuano, facilitando operações de patrulha, defesa e vigilância em uma vasta área do Oceano Pacífico.

Tecnologias e capacidades avançadas

A frota submarina chilena inclui embarcações com propulsão diesel-elétrica, reconhecida por sua eficiência e silêncio operacional, o que é vital para missões furtivas.

Destacam-se dois submarinos equipados com tecnologia AIP (Air Independent Propulsion), que lhes permite permanecer submersos por períodos significativamente maiores sem necessidade de emergir para recarregar baterias, um diferencial tático importante para operações prolongadas em áreas de alto risco.

Essa capacidade confere à Marinha chilena uma flexibilidade estratégica rara, especialmente para monitoramento e defesa da extensa Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do país.

Operações recentes

No início de 2024, a Marinha chilena utilizou sua capacidade submarina para monitorar e fiscalizar atividades pesqueiras na região das Ilhas Juan Fernández, área vital para a biodiversidade marinha do Pacífico Sul.

A operação teve como foco a controle da pesca ilegal promovida por embarcações chinesas, que transitam anualmente pelas águas próximas às Ilhas Galápagos e ao Estreito de Magalhães, realizando pesca predatória que ameaça os recursos marinhos da região.

O monitoramento submarino possibilitou o acompanhamento discreto e eficiente das embarcações estrangeiras, garantindo a proteção da fauna marinha e reforçando a soberania chilena sobre sua ZEE.

Comparação com potências militares

Enquanto o Brasil, maior país da América Latina, mantém uma marinha tradicionalmente focada em operações de superfície e com um número limitado de submarinos modernos, o Chile investiu estrategicamente na modernização e especialização de sua frota submarina.

Além disso, a Alemanha e a Coreia do Norte, embora tenham histórico e recursos militares significativos, não alcançam a mesma combinação de tecnologia avançada, número e capacidade de dissuasão submarina que a Marinha chilena apresenta atualmente.

Esse avanço chileno evidencia uma mudança no equilíbrio naval regional, posicionando o país como um ator influente na segurança marítima e defesa estratégica da América Latina.

Impacto geopolítico e estratégico

A tradição chilena de neutralidade nas grandes guerras do século XX evoluiu para uma postura ativa e estratégica no século XXI. A modernização da Marinha permite ao país:

  • Garantir a defesa dos seus recursos naturais e ambientais no Pacífico Sul.
  • Assegurar a integridade e soberania sobre sua Zona Econômica Exclusiva, protegendo recursos pesqueiros e econômicos.
  • Promover dissuasão contra ameaças externas com uma frota submarina moderna e silenciosa.
  • Participar ativamente em operações de segurança marítima e cooperação regional.

Essa transformação reflete uma política de segurança nacional que valoriza o equilíbrio entre diplomacia e capacidade militar avançada, com foco em proteção ambiental e combate à pesca ilegal.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

Próximo post
Bope receberá bônus de R$ 5 mil por cada fuzil apreendido - Imagem: Divulgação/Polícia Federal

Bope receberá bônus de R$ 5 mil por cada fuzil apreendido

Confira!

Reprodução

Visa lançam lounge VIP ultraexclusivo em Guarulhos para clientes bilionários

30/05/2025
Zoológico - Reprodução/Agência Brasil

Suspeita de gripe aviária leva ao fechamento do zoológico de Brasília

30/05/2025
Vinhos em escritório são apreendidos sem nota fiscal pela Polícia - Imagem: Divulgação/Polícia Federal

Vinhos em escritório são apreendidos sem nota fiscal pela Polícia

30/05/2025
  • Contato

Tribuna de Minas

Fechar Modal
Casas Bahia cobrou R$ 2 mil por fogão
Casas Bahia cobrou R$ 2 mil por fogão
Mas ele custava R$ 700
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Tribuna de Minas