No dia 12 de maio, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) deu início à primeira edição do curso “Influsciencers”, iniciativa voltada à formação de jovens influenciadores digitais com foco na disseminação científica e no combate à desinformação. Com duração total de 45 horas, o curso se estenderá até o dia 25 de junho, em formato híbrido — unindo aulas presenciais no auditório do Ibict e encontros virtuais por videoconferência.
A grade curricular contempla temas como comunicação científica, criação de conteúdo em vídeo, estratégias de engajamento nas redes sociais e princípios éticos da atuação digital. A programação também prevê atividades práticas e visitas técnicas aos laboratórios da Universidade de Brasília (UnB).
Curso de combate à desinformação
Coordenado pelo Canal Ciência e sob a liderança da analista Leda Sampson, o projeto integra os esforços do Ibict no enfrentamento à desinformação nas plataformas digitais. Segundo Leda, a proposta busca incentivar a participação ativa de jovens na produção de conteúdo que valorize o saber científico e combata a circulação de informações falsas.
A turma do curso é composta por 25 jovens do Distrito Federal, com idades entre 15 e 29 anos, selecionados por meio de vídeos em que explicaram a relevância da divulgação científica e da luta contra as fake news. Os participantes que concluírem todas as etapas da formação receberão certificação oficial do Ibict.
Aula inaugural
A cerimônia de abertura do curso aconteceu na biblioteca do Ibict e reuniu o diretor Tiago Braga, o senador Izalci Lucas — autor da emenda parlamentar que possibilitou a realização do projeto — e a coordenadora Cecília Leite Oliveira.
Em seu discurso, Tiago Braga destacou o compromisso institucional com a ciência aberta e com a formação crítica de jovens nas redes sociais. Segundo ele, enfrentar a desinformação é uma tarefa urgente, e capacitar as novas gerações para esse desafio é uma das prioridades do instituto.
O senador Izalci, por sua vez, ressaltou a importância de preparar os jovens para os desafios do mundo digital e reforçou que a divulgação científica deve ser uma responsabilidade compartilhada com a sociedade, especialmente nos espaços digitais mais acessados pelos adolescentes e jovens adultos.