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Funcionária abandona emprego após chefe duvidar de emergência médica

Por Karoline Calumbi
26/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: depositphotos.com / rafapress

Foto: depositphotos.com / rafapress

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Uma funcionária pediu demissão após o chefe exigir uma série de comprovações durante uma emergência familiar. O caso, que ganhou repercussão na rede social X, ocorreu após a profissional comunicar previamente sua ausência em um seminário da empresa para acompanhar a cirurgia de um parente com câncer.

Apesar da justificativa, o gerente solicitou provas como localização por GPS, fotos do hospital e receitas médicas, medidas que geraram revolta entre internautas e questionamentos sobre os limites da conduta empregadora.

A situação foi agravada após a funcionária expressar desconforto com as exigências. Segundo seu relato, o superior reagiu acusando-a de ter um “problema de atitude” e insistiu diversas vezes em saber por que ela optara por acompanhar o familiar.

A profissional foi repreendida por cerca de 30 minutos, orientada a retornar para casa e encaminhar um pedido formal de desculpas, junto aos documentos solicitados. Em vez disso, ela formalizou sua saída da empresa por e-mail.

Monitoramento de funcionários no emprego exige justificativa

Segundo especialistas e fontes jurídicas consultadas, a solicitação de localização de funcionários pode ser permitida em alguns contextos, mas deve respeitar critérios de transparência, proporcionalidade e necessidade, conforme diretrizes da LGPD e da jurisprudência trabalhista.

O monitoramento só é legítimo quando há motivo claro, como controle de jornada, segurança ou prestação de serviços, e não deve ser contínuo nem invasivo, especialmente fora do horário de trabalho.

Outro detalhe importante é que a Constituição Federal garante o direito à privacidade e à intimidade do trabalhador. Sendo assim, exigências desproporcionais, como envio de localização em situações pessoais ou fora da jornada, podem configurar abuso de poder por parte da empresa.

Vale mencionar que a jurisprudência trabalhista considera abusiva a cobrança de informações pessoais sem justificativa clara ou sem consentimento do empregado.

Além disso, embora seja comum a exigência de documentação para justificar afastamentos, o formato dessa cobrança deve ser razoável e respeitoso. Isso porque, em alguns casos, como nos pedidos de perícia hospitalar junto ao INSS, a apresentação de endereço completo e atestados é de fato necessária.

Entretanto, essas exigências devem ser feitas por órgãos competentes, e não por iniciativa arbitrária de gestores.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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