A previsão de que o fim do mundo pode ocorrer em 2060, feita pelo físico e teólogo Isaac Newton no século XVIII, continua a provocar debates e interpretações diversas mesmo três séculos depois.
A informação, que ganhou notoriedade pública com a exibição do documentário Newton: The Dark Heretic pela BBC em 2003, baseia-se em uma carta escrita pelo cientista em 1704. O documento está atualmente sob a guarda da Universidade Hebraica de Jerusalém e atrai o interesse de historiadores, cientistas e estudiosos da teologia.
Segundo Newton, o apocalipse não significaria a destruição total da humanidade, mas sim o fim de uma era marcada por guerras, pragas e a queda de nações consideradas moralmente corrompidas. A carta indica que, após esse período de caos, haveria um novo início: um reino de paz de mil anos estabelecido por Jesus Cristo e os santos.
É importante mencionar que Newton não declarou com certeza absoluta que o mundo acabaria exatamente em 2060, mas sugeriu que esse seria o marco mais próximo possível, sem motivos para ocorrer antes.
Vale mencionar que, além de seu legado como criador das leis da gravidade, o cientista dedicou boa parte de sua vida ao estudo das Escrituras Sagradas, buscando sinais divinos codificados nos textos bíblicos.
Planos de sobrevivência para o fim do mundo ganham destaque em 2025
Com a aproximação do ano previsto por Newton, interpretações contemporâneas de sua profecia ganham novos contornos. Especialistas sugerem que os eventos descritos por ele podem ser traduzidos, hoje, como consequências de colapsos tecnológicos.
Isso porque o conceito de “pragas devastadoras” pode estar ligado a ataques cibernéticos globais, capazes de desestabilizar sistemas de energia, comunicação e finanças. Da mesma forma, guerras cibernéticas e crises de desinformação poderiam representar os conflitos e a decadência moral mencionados na carta.
Dessa forma, cresce também o interesse por estratégias de preparação diante de possíveis catástrofes. A depender do tipo de evento, como pandemias, desastres naturais, guerras nucleares ou até um improvável apocalipse zumbi, especialistas em sobrevivência recomendam ter um plano de fuga detalhado, kits de emergência, refúgios seguros e treinamento em primeiros socorros.