Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) confirmou que a deficiência de vitamina D é uma condição comum que pode trazer sérios prejuízos à saúde óssea, imunológica e cardiovascular.
Embora a produção dessa vitamina ocorra naturalmente na pele pela exposição solar, é possível obtê-la também por meio de fontes alimentares específicas e, em alguns casos, pela suplementação.
Vale mencionar que a ingestão adequada de alimentos ricos em vitamina D pode ajudar a prevenir complicações como osteoporose, fraqueza muscular e maior suscetibilidade a infecções. Alimentos como salmão, atum, sardinha, gema de ovo e cogumelos são boas fontes naturais da vitamina.
Além disso, itens fortificados, como cereais matinais e leites vegetais, são aliados importantes, especialmente para quem tem pouca exposição ao sol.
Isso porque a produção de vitamina D depende de fatores como o tom da pele, a intensidade da luz solar e a área corporal exposta. A recomendação geral é de 15 a 20 minutos de exposição solar direta, com braços e pernas descobertos, três vezes por semana. Entretanto, esse tempo pode variar conforme a pigmentação da pele e a localização geográfica.
Alimentos ricos em vitamina D
A vitamina D tem papel essencial na absorção de cálcio e fósforo, fundamentais para a formação e manutenção de ossos fortes. A deficiência dessa substância pode levar ao raquitismo em crianças, osteomalácia em adultos e aumentar o risco de fraturas em idosos.
Outro detalhe importante é que a vitamina D também atua no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e até alguns tipos de câncer.
Além da alimentação, é importante considerar a exposição solar controlada e segura. Embora o uso de protetor solar seja indispensável para prevenir câncer de pele, ele pode reduzir a produção de vitamina D. Com isso, pequenas exposições ao sol, em horários seguros e sem protetor solar, podem ser benéficas, desde que supervisionadas por um profissional de saúde.
Em situações de carência confirmada por exames laboratoriais, a suplementação pode ser necessária. Sendo assim, consultar um médico ou nutricionista é essencial para avaliar os níveis da vitamina e definir a melhor estratégia de reposição.