Segundo a orientação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a prática regular de exercício físico é uma das estratégias mais eficazes para garantir qualidade de vida na terceira idade.
Vale mencionar que a recomendação é clara: manter-se ativo após os 65 anos reduz riscos de quedas, melhora a autonomia e ajuda na prevenção de doenças crônicas. No entanto, a escolha da atividade deve respeitar as condições de saúde, os limites individuais e ser sempre orientada por um profissional capacitado.
Para esse público, os melhores exercícios são aqueles de baixo impacto, que trabalham força, equilíbrio, flexibilidade e capacidade cardiovascular sem sobrecarregar articulações. Opções como caminhada, natação, pilates, yoga e musculação com supervisão estão entre as mais indicadas por especialistas da área da saúde e do movimento humano.
Caminhada, natação e pilates para idosos
A caminhada é uma excelente porta de entrada para quem deseja retomar a rotina de atividades físicas. Isso porque é de fácil execução, promove melhora na circulação e fortalece os músculos das pernas. Já a natação e a hidroginástica, por serem realizadas na água, reduzem o impacto sobre as articulações e contribuem para a capacidade cardiorrespiratória e equilíbrio corporal.
Outro destaque é o pilates, que combina força, flexibilidade e postura, sendo ideal para prevenir quedas e melhorar a coordenação motora. É importante mencionar que atividades como yoga e alongamentos também trazem benefícios expressivos, especialmente no controle da rigidez muscular e na melhoria da respiração.
Além disso, a musculação tem se mostrado eficaz para idosos, desde que supervisionada e com cargas adaptadas. A prática ajuda na preservação da massa muscular, na saúde óssea e até no bem-estar cognitivo, com impactos positivos na memória e na prevenção de doenças como Alzheimer.
Segurança e acompanhamento são fundamentais
Vale mencionar que todo idoso interessado em iniciar uma prática de exercício físico deve realizar uma avaliação médica prévia. Isso garante a identificação de possíveis limitações e riscos, além de permitir a personalização do plano de atividades.
Exercícios com faixa elástica, danças e ginástica em cadeira também são alternativas viáveis, principalmente para aqueles com menor mobilidade. Outro detalhe importante é a frequência: de duas a três vezes por semana é o ideal para manutenção da saúde sem sobrecarga.